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Seminário dos Olivais
90 anos a servir à escuta dos sinais dos tempos
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O Seminário de Cristo-Rei dos Olivais celebra, neste Domingo, 24 de outubro, os 90 anos da sua fundação. Em artigo no Jornal VOZ DA VERDADE, o reitor, cónego José Miguel Pereira, dá a conhecer a identidade deste Seminário, e o seu serviço à Igreja e à formação sacerdotal.

 

A celebração dos 90 anos do Seminário de Lisboa nos Olivais é uma feliz ocasião para dar graças a Deus pela sua obra em e através dos muitos que passaram por esta casa. Já é grande a lista de padres e até bispos[1], bem como de inúmeros leigos formados nos Olivais que serviram generosamente a Igreja em várias dioceses de Portugal e do mundo. Por todos eles, vivos e defuntos, uma enorme acção de graças.

 

Mas esta celebração traz também o ensejo para melhor conhecer a identidade deste Seminário, e o seu serviço à Igreja e à formação sacerdotal, para que aqueles que hoje o constituem melhor possam continuar a servir esta obra. Numa primeira abordagem, podemos identificar alguns traços essenciais, transversais a todo o tempo de existência do Seminário dos Olivais:

1) Profundo enraizamento no mistério de Cristo. «Formar padres santos e sábios» foi inspiração originária com que o fundador, o Cardeal Cerejeira, erigiu esta casa. Para tal, a formação apoiava-se na centralidade da vida em Cristo e numa sólida formação teológica, a fim de dotar os futuros padres da profundidade de vida e do sentido do sobrenatural. Estas dimensões sempre foram nutridas numa liturgia viva, profunda, cuidada e impressiva, capaz de guiar ao âmago do mistério pascal e constituir-se como celebração e alma da vida da fé, não se reduzindo ao direito litúrgico como era então comum.  De modo que o mesmo Cardeal Cerejeira deixou como legado ao Seminário: «não deixeis morrer o amor à liturgia, que foi flor desta casa e coisa nova em Portugal». Desta proximidade viva ao coração do mistério cristão – a Páscoa de Cristo – gerou-se o ardor evangélico que moldou a entrega de tantos até ao dom total de si mesmos.

2) Profundo enraizamento no mistério da Igreja. O que acima se descreveu marcou fortemente a vivência cristã nesta casa como fé encarnada: a experiência de Deus que salva abraçando o humano e agindo no humano; a experiência de Cristo que na Igreja e com Ela se faz presente, age e preside. A unidade da sacramentalidade estudada, celebrada e vivida foi apresentando às várias gerações de seminaristas o horizonte da vida cristã e do ministério como actualização da vinda de Cristo ao encontro do Homem, no concreto das suas circunstâncias e do seu tempo. A praxis orandi dava forma à doctrina credendi e ambas configuravam a experiência de Igreja. Da liturgia à teologia e à pastoral. A Igreja era vivida como uma realidade de Deus, organicamente constituída como seu instrumento e simultaneamente inserida na história e atenta às necessidades do povo de Deus. Daí que sempre tenha sido fortemente incutida na formação sacerdotal a importância da comunhão hierárquica, e fraterna, e o amor profundo ao povo de Deus. A unidade de coração e acção em torno do Bispo alimentava a fidelidade à missão de Cristo confiada aos apóstolos; a fraternidade sacerdotal alimentava a sólida experiência de presbitério como sujeito da acção pastoral; a celebração do sacrifício pascal do Senhor pela salvação dos Homens, alimentava o amor generoso para com o povo de Deus.

3) Resposta formativa à escuta dos desafios e necessidades do tempo. Desde a fundação, o projecto formativo foi marcado pela ousadia de oferecer o melhor sem regatear esforços, mas sempre dentro da fidelidade à Igreja e recusando rupturas ou experimentalismos. Algumas expressões marcantes dessa ousadia foram: a entrega da formação aos padres estrangeiros da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria; a inovação pedagógica dos quartos individuais em vez das habituais camaratas; a posterior aposta em formadores jovens depois de enviados a estudar em Roma; o envio dos seminaristas à Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa acabada de fundar; a entrega da reitoria ao jovem Pe. José Policarpo depois da crise provocada pela demissão da equipa formadora; a divisão do Seminário em duas casas, distinguindo a etapa vocacional da pastoral (com a filosofia a transitar para o Seminário de Almada); a acentuação da iniciação pastoral junto das comunidades paroquiais; o incremento da reforma litúrgica e do novo canto litúrgico.

 

No horizonte destes eixos transversais, é oportuno detalharmos agora, num segundo momento, algumas etapas significativas da história do Seminário que nos ajudem a melhor conhecer a importância da sua missão ao longos dos anos da sua existência. Entre outras delimitações possíveis, escolhemos esta que em seguida apresentamos.

 

Da Fundação até à crise de 1968

Como já formulámos, a resposta formativa procurava responder às necessidades do povo de Deus. Em função destas se configurava o modelo de exercício do ministério, o qual por sua vez determinava o modelo de formação necessário. Neste período, que consideraremos desde a fundação em 1931 até à crise em 1968, temos em Portugal um ministério sacerdotal de modelo monacal, no qual encontramos: 1) O sacerdote como homem de Deus em torno do qual se gera a vida cristã (à maneira dos mosteiros na sociedade medieval). 2) A estabilidade como marca da configuração comunitária. 3) O padre como lugar dos sacramentos, da doutrina e da assistência aos pobres numa sociedade ainda de cristandade. 4) O assistente religioso como animador da militância católica. 5) Cristo Rei e o Coração de Jesus como referências da espiritualidade sacerdotal, na qual o sacerdote serve a instauração de todas as coisas em Cristo e o sacrifício de Cristo pela salvação das almas. A estes traços ainda acrescia a circunstância de o padre se ver na situação de ter de defender a liberdade profética da Igreja face à perseguição religiosa laicista da I República e ao nacionalismo imperialista do Estado Novo, situação depois mais agudizada pela Guerra colonial.

 

Para formar padres capazes de exercer o seu ministério neste contexto, o Seminário dos Olivais oferecia um modelo formativo de cenóbio, caracterizado por: 1) Candidatos retirados do mundo para serem bem formados e depois enviados. 2) Candidatos separados das idades e etapas do Seminário menor e médio, para uma formação mais orientada e adequada. 3) Formadores provados na espiritualidade e na formação sacerdotal. 4) Solidez espiritual e densidade litúrgica (tanto pela teologia e ciência litúrgica, como através do canto litúrgico). 5) Solidez doutrinal e teológica (a par da doutrina segura, também se alimentava o questionamento no horizonte dos movimentos teológico, litúrgico, bíblico, etc.). 6) Ardor evangélico e militante. 7) O celibato como sinal de Deus e de paternidade espiritual. 8) Capacitação para uma vida solitária ao serviço do povo, alicerçada nos conselhos da pobreza, do celibato e da obediência). 9) Preparação para formar lideranças cristãs eclesiais e sociais. 10) Capacitação cultural para defender a liberdade da Igreja e as tradições. 11) A doutrina e o empenhamento social (pela paz, pela justiça e pela erradicação da pobreza) como expressão incontornável da fé (sobretudo em tempos de guerra e em situações de assimetria social).

Nos anos 60, as transformações sociais, políticas e económicas que ocorriam no mundo em recuperação após a II Grande Guerra, as reformas eclesiais no contexto do Concílio Vaticano II, as convulsões sociais e políticas em Portugal trouxeram questões que mexeram com a formação sacerdotal, nomeadamente quanto a: 12) Expectativas sobre a compreensão do mistério da Igreja e da sua missão no mundo. 13) Expectativas sobre a identidade e exercício do ministério sacerdotal. 14) Expectativas sobre o ensino da teologia em contexto académico. 15) Expectativas sobre a configuração da comunidade formativa e a proximidade pastoral. 16) Expectativas sobre o posicionamento da Igreja em Portugal face ao regime político português, nomeadamente no que concerne à guerra colonial e às liberdades sociais.

 

É nesta complexidade que se dá a crise do Seminário dos Olivais, provocada pela demissão do reitor, vice-reitor e mais cinco padres da equipa formadora. A que se segue um abandono significativo de alunos, com uma redução drástica do seu número de cerca de centena e meia para pouco mais de uma dúzia, sendo que alguns ficaram a residir fora do Seminário, em algumas casas junto de comunidades paroquiais. Esta situação de alguns alunos externos a par dos poucos alunos internos foi uma realidade transitória após a crise, enquanto o novo reitor com a sua equipa, implementava um projecto formativo adaptado às novas condições de exercício do ministério, inaugurando uma nova etapa do Seminário dos Olivais.

 

Da crise de 68 ao século XXI

Neste período agora considerado, a proposta formativa desta casa atravessou várias fases, desde o estancar da debandada de alunos, seguido pelo lento retomar de novos ingressos, pela estabilização do projecto formativo, e por alguma recuperação do número de alunos ainda que para valores mais modestos (de cerca de meia centena). Todavia, podemos encontrar uma unidade formativa neste período, quase todo ele sob a liderança do mesmo reitor, o sacerdote e bispo D. José Policarpo, que esteve à frente do Seminário entre 1970 e 1997. Tal como na fase anterior, verificamos que o projecto formativo se configurou como resposta aos desafios que a Igreja e o mundo colocavam ao exercício do sacerdócio. Assim, podemos afirmar que temos neste período um ministério sacerdotal de modelo pastoral, no qual encontramos: 1) O sacerdote como homem de Deus no mundo, perscrutador dos sinais dos tempos, isto é, à escuta e em procura dos apelos de Deus num mundo secular e plural. 2) A comunidade cristã como lugar da maturação da fé e ao serviço da qual o pastor está, enquanto congrega, convoca, investe e preside em nome dela, e em favor dela na pessoa de Cristo. 3) O padre com várias comunidades por onde passa, desperta, alimenta, aponta caminhos e ferramentas, mas onde nem sempre está em permanência. 4) O ministério que se desmultiplica em funções, numa Igreja que renova a consciência da sua condição baptismal e ministerial, com a exigência de um discernimento mais cuidado sobre que fazer e quem chamar. 5) A mobilidade crescente como marca de reconfiguração social, com a multiplicação de solicitações e a instabilidade de permanência. 6) A interlocução com a pluralidade dentro e fora da Igreja e os desafios da unidade com base mais na comunhão e menos na uniformização. 7) A multiplicação de vivências da fé sem participação regular na celebração dos sacramentos. 8) A alteração, ou mesmo a perda, da militância como testemunho da fé. 9) O Bom Pastor e os apóstolos como referência da espiritualidade sacerdotal, na qual o padre encontra na caridade pastoral e no “fazer-se tudo para todos” paulino o princípio interior ou virtude e o modo da sua vida sacerdotal.

 

É em face destes traços do exercício do ministério ordenado que o Seminário dos Olivais oferece um modelo formativo de comunidade apostólica, caracterizado por: 1) Candidatos recolhidos em volta de Jesus antes de serem enviados, mas inseridos no meio do povo com partidas e regressos habituais. 2) Um seminário em duas casas para uma purificação de motivações e refundamentação vocacional antes do mergulho eclesiástico e pastoral. 3) A formação espiritual como alma de toda a formação e cimento da unidade entre as diferentes dimensões, passando pela integração do Director Espiritual como membro efectivo da equipa formadora e pela opção de não recurso a directores espirituais externos à equipa. 4) A dimensão comunitária como alimento da vida cristã e matriz para um ministério colegial e ao serviço da identidade cristã eclesial. 5) A formação teológica como capacitação para escutar e dialogar com chave crente com as esperanças, inquietações e procuras dos Homens de hoje. 6) A formação pastoral como configuradora da caridade pastoral. 7) O amadurecimento psico-afectivo para a autonomia, a iniciativa, a dedicação comunitária e apostólica, a liberdade interior e exterior face a bens e relações. 8) O celibato como configuração a Cristo e carisma relacional para o sacerdócio.

 

A partir dos primeiros anos do século XXI vemos acentuarem-se algumas dinâmicas e transformações sociais e eclesiais que interpelam os modelos de exercício do ministério e, consequentemente, de formação sacerdotal. Sem considerarmos que se tenham processado transformações que reclamem um modelo de ministério sacerdotal claramente diferente do modelo pastoral, reconhecemos que as dimensões de anúncio e mobilidade missionárias são hoje muito mais acentuadas. Neste horizonte, podemos elencar os seguintes traços de configuração dos fiéis e comunidades cristãs, que trazem desafios sérios à formação sacerdotal: 1) Mobilidade crescente e multi-pertenças. 2) Desenraizamento e perda de redes de relação, com as consequentes vulnerabilidades. 3) Amadurecimento psico-afectivo mais tardio e maiores ambiguidades com o processo de maturação espiritual. 4) Iniciação cristã mais débil, mesmo quando há prática sacramental e identificação com algum grupo eclesial. 5) Globalização acompanhada de inseguranças, perda de rumo, necessidade de seguranças formais. 6) Identidades mais afirmativas e em dialética com os diferentes, e necessidade de referências identitárias mais explicitamente afirmadas. 7) Aprofundamento da sinodalidade e da condição missionária de todos. 8) Acentuação da evangelização como abertura de processos e oferecimento de um encontro com Cristo.

 

Face a estes desafios, o Seminário encetou já um caminho de discernimento, e em alguns casos de aplicação, de algumas respostas que, todavia, não alteram, antes aprofundam o modelo de comunidade apostólica: 1) Autonomização dos processos de conhecimento psico-afectivo, de iniciação cristã comunitária e de sentido vocacional da existência, prévios à decisão pelo Seminário. 2) Duas etapas de formação distintas que aprofundem a necessária configuração de um Seminário com dois ritmos e atenções diferentes, (correspondentes às anteriores duas casas, vocacional e pastoral) que não se deve perder. 3) Harmonia das diferentes dimensões formativas – humana, espiritual, intelectual e pastoral – vigiando para que nenhuma atrofie as demais. 4) Etapa final de Seminário, correspondente ao ano e estudo de teologia pastoral, com maior integração em ambiente pastoral e pequena comunidade de vida, que inicie numa progressiva transição para o ministério e que se concluirá nos primeiros anos de vida sacerdotal já em presbitério e após o Seminário.

 

Nos 90 anos da sua existência, o Seminário dos Olivais quer manter a fidelidade de procurar os passos que melhor respondem aos desafios de hoje à formação para o ministério, segundo as necessidades que este mesmo vai identificando. No mesmo caminho de ousadia e prudência que o tem identificado. E no horizonte de cuidado e solicitude dispensados pelo Clero e pelo Povo de Deus, e dos quais muito tem beneficiado ao longo dos anos.

 

texto pelo cónego José Miguel Pereira, reitor do Seminário dos Olivais


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Uma comunidade de 67 seminaristas e 8 padres

O Seminário dos Olivais tem, neste ano pastoral 2021/22, uma comunidade de 67 seminaristas e 8 padres. “Além do nosso Patriarcado, com 43 alunos, este ano têm aqui seminaristas as dioceses de Aveiro, Cochim, Funchal, Leiria-Fátima, Mindelo, Portalegre-Castelo Branco, Santarém, São Tomé e Príncipe, Trivandrum [estado de Querala, na Índia]”, salienta o reitor, cónego José Miguel Pereira, em carta recente enviada ao clero da diocese.

A etapa discipular – “centrada no discernimento e fundamentação vocacional e no trabalho das dimensões humana, espiritual, comunitária e eclesial da identidade cristã, a par dos estudos filosóficos”, segundo explicou o reitor, na missiva – é constituída por 24 seminaristas, dos quais 16 são do Patriarcado de Lisboa: 8 no 1.º ano (5 do Patriarcado); 16 no 2.º ano (11 do Patriarcado).

A etapa configuradora – “centrada no discernimento e configuração pastoral e no trabalho das dimensões espiritual, de serviço, colegial e eclesial do ministério pastoral, a par dos estudos teológicos”, esclareceu o cónego José Miguel – é constituída por 43 seminaristas, dos quais 27 são do Patriarcado de Lisboa: 14 do 3.º ano (11 do Patriarcado); 11 do 4.º ano (6 do Patriarcado); 8 do 5.º ano (5 do Patriarcado); 10 do 6.º ano (5 do Patriarcado).

 

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Seminário dos Olivais celebra 90 anos

O Seminário de Cristo-Rei dos Olivais vai celebrar o 90.º aniversário neste Domingo, 24 de outubro, às 16h00, na Eucaristia presidida pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. “Tentaremos reunir os Seminários, as famílias dos Seminaristas, os benfeitores e todo o clero, numa concelebração presidida pelo Senhor Patriarca. Por razões sanitárias, fá-la-emos ao ar livre, nos jardins do Seminário”, revela o reitor, cónego José Miguel Pereira, numa carta recente enviada ao clero.

A celebração vai ter transmissão, em direto, pelo site e redes sociais (Facebook e YouTube) do Patriarcado de Lisboa.

 



[1] D. Félix Niza Ribeiro (24/03/1963)

D. Júlio Tavares Rebimbas (26/12/1965)

D. António dos Reis Rodrigues (08/01/1967)

D. Manuel Franco da Costa de Oliveira Falcão (22/01/1967)

D. Francisco Antunes Santana (21/04/1974)

D. Aurélio Granada Escudeiro (26/05/1974)

D. Óscar Lino Lopes Fernandes Braga (02/02/1975)

D. João Alves (23/11/1975)

D. António dos Santos (04/04/1976)

D. José da Cruz Policarpo - Cardeal (29/06/1978)

D. Albino Mamede Cleto (22/01/1983)

D. Tomaz Pedro Barbosa da Silva Nunes (17/03/1998)

D. António José Cavaco Carrilho (29/05/1999)

D. Manuel José Macário do Nascimento Clemente - Cardeal (22/01/2000)

D. Manuel da Rocha Felício (15/12/2002)

D. Ildo Augusto dos Santos Lopes Fortes (03/04/2011)

D. Nuno Brás da Silva Martins (20/11/2011)

D. José Augusto Traquina Maria (01/06/2014)

D. José João dos Santos Marcos (23/11/2014)

D. José Tolentino Calaça de Mendonça (28/07/2018)

D. Daniel Batalha Henriques (25/11/2018)

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