Missão |
FEC divulga números
Em 2021 os voluntários missionários voltam a partir
<<
1/
>>
Imagem

A pandemia Covid-19 veio mudar as nossas vidas. No entanto, a pandemia não conseguiu retirar a fé, a esperança e a vontade de partilhar dos voluntários missionários. Se em 2020 alguns tiveram de regressar, mantendo-se em missão no seu próprio país, em 2021 os voluntários estão a voltar a partir: no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, serão 53.

As áreas de intervenção das missões em 2021 são a educação e formação, saúde, pastoral, animação sociocultural, agricultura, construção de infraestruturas, desenvolvimento comunitário, promoção da cultura e finalmente, empreendedorismo. Os público-alvo das missões são maioritariamente crianças, jovens, mulheres, famílias, homens, idosos e técnicos de associações.

Em missões de curta duração partem 37 pessoas: 2 para Moçambique, 11 para Angola, 6 para a Guiné-Bissau, 10 para São Tomé e Príncipe, e 8 para o Brasil. Maioritariamente do sexo feminino, são 31 mulheres e 6 são homens. 43% são estudantes, 32% vão durante o seu período de férias, 8% pediram licença sem vencimento, 8% têm outra ocupação, 5% são reformados e 3% estão desempregados.

Para missões de longa duração partem, em 2021, 16 pessoas. São 14 raparigas e dois rapazes, dos quais 25% se desempregaram para partir em missão, 25% são estudantes, 19% pediram uma licença sem vencimento, 19% têm outra ocupação, 6% são recém-licenciados e 6% são reformados.

As principais marcas que os projetos de voluntariado Ad Gentes deixam nos voluntários(as) continuam a ser maior sensibilização para a interculturalidade, aprendizagem de novas formas de ser/estar,  continuação do apoio aos projetos locais a partir de Portugal, maior consciência das interdependências globais , maior valorização dos recursos naturais (água, por exemplo), desejo de voltar para o país de missão para trabalhar em ONGD, empresa ou associação, e espírito de entrega e  serviço, não se poupando a esforços na busca do bem daqueles a quem pretende servir.

Em Portugal, a missão também continua, com 211 voluntários em missão e em projetos com periodicidade diária, quinzenal ou anual. De norte a sul de Portugal Continental e também nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, os voluntários trabalham em projetos de animação sociocultural, pastoral, educação, ambiente, saúde e construção e limpeza. Os público-alvo das missões são maioritariamente jovens, crianças, idosos, famílias e pessoas portadoras de deficiência.

Estes dados resultam de um inquérito feito a 61 Entidades com diferentes estatutos que integram a Rede de Voluntariado Missionário coordenada pela FEC, nomeadamente ONGD, IPSS, Associações Juvenis, Congregações Religiosas, Paróquias, Dioceses, Fundações e grupos informais de jovens e adultos. Das 61 entidades responderam 42.

O Voluntariado Missionário distingue-se do Voluntariado Internacional para a Cooperação principalmente pela sua génese cristã-católica.

Na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2020, o Papa Francisco refere que: “A compreensão daquilo que Deus nos está a dizer nestes tempos de pandemia torna-se um desafio também para a missão da Igreja. Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela-nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem abrigo e comida. Obrigados à distância física e a permanecer em casa, somos convidados a redescobrir que precisamos das relações sociais e também da relação comunitária com Deus. Longe de aumentar a desconfiança e a indiferença, esta condição deveria tornar-nos mais atentos à nossa maneira de nos relacionarmos com os outros.”

texto por FEC - Fé e Cooperação; na foto Regina Silva, Voluntariado Passionista
A OPINIÃO DE
Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Pedro Vaz Patto
Impressiona como foi festejada a aprovação, por larga e transversal maioria de deputados e senadores,...
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES