DOMINGO I DO ADVENTO Ano A
“Erguei-vos e levantai a cabeça,
Porque a vossa libertação está próxima.”
Lc 21, 28
Como o rebento da árvore que surge sem se anunciar,
ou a flor que se abre numa explosão de beleza,
assim a delicadeza de tudo o que é novo
e se oferece aos olhos de quem vive atento e expectante.
A pressa é inimiga da contemplação, e do lento crescimento da beleza;
quem tem tempo para ver acordar o sol ou acompanhar a sua despedida diária?
Filhos da urgência e funcionários da máquina do mundo,
ansiamos ser donos do tempo e de tudo o que possamos agarrar.
Desistimos da espera, que é perda de tempo,
exigimos rapidez e eficácia, condições do sucesso,
ainda que sacrifiquemos a esperança ao que se possa contabilizar.
Advento convida a levantar a cabeça e olhar mais longe,
a lançar o coração para onde queremos que o nosso corpo cansado o siga.
Faz-nos pensar em tudo o que acaba, se perde, e se transforma,
e no que acreditamos que permanece.
Ou já nem acreditamos que algo permaneça?
Advento é oportunidade de recomeçar,
de reacender o borralho da fogueira julgada extinta,
e neste tempo de luzes que embelezam as casas e as ruas
reacendê-las onde são mais necessárias,
no coração, nas palavras e nas mãos.
Advento não é espera acomodada,
mas movimento para diante,
desejo de encontro com Quem vem até nós,
e nos oferece o dom diário de criar beleza.
Advento é desejar abraçar o Filho do Homem
que atravessa as nuvens do egoísmo, da indiferença e da solidão,
e veio, vem, e virá, mostrar quanto somos amados,
e como é possível a frágil felicidade começar aqui e agora.
Entramos no tempo de treinar a esperança,
e saborear a alegria de caminharmos juntos;
mas será que temos tempo para os outros e para Ele?
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