Entrevistas |
João Clemente, responsável do COD de Lisboa da JMJ Lisboa 2023
JMJ vai trazer uma pastoral juvenil com o “protagonismo dos jovens”
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O responsável do Comité Organizador Diocesano (COD) de Lisboa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), João Clemente, acredita que a realização da JMJ Lisboa 2023 é uma “oportunidade de graça” e vai trazer à pastoral juvenil “novas formas e novos métodos”. Em entrevista ao Jornal VOZ DA VERDADE, este leigo faz o balanço do “caminho de mobilização” das estruturas locais (vigararias e paróquias) na preparação da Jornada. Cerca de “98% das paróquias já têm COP constituído” e “90%” já “manifestaram a intenção” de serem paróquia de acolhimento, anuncia.

 

Foi nomeado diretor do Serviço da Juventude no início do ano pastoral 2019-2020, já com a JMJ no horizonte. Em que ponto nos encontramos neste caminho de preparação?

Se pudéssemos fazer esta separação de momentos ou períodos em que a Jornada está a ser organizada, diria que estamos na fase que chamamos implementação. Mais do que uma planificação, mais do que pensar como gostaríamos que as coisas fossem, estamos na fase em que as ideias começam a encarnar, a tornarem-se coisas práticas, concretas. Na Diocese de Lisboa, que é a realidade que acompanho de forma mais próxima enquanto responsável do COD de Lisboa, fomos percebendo que a grande missão do COD era a mobilização, a promoção da Jornada Mundial da Juventude nas paróquias da nossa diocese, dando-a a conhecer aos jovens.

Numa primeira fase – já concluída –, a intenção foi a de criar as estruturas, as redes de contacto, as redes de comunhão. Neste processo, quisemos garantir que nas 18 vigararias da diocese existisse um Comité Organizador Vicarial (COV), que tem um jovem responsável, e que em cada paróquia pudesse haver um Comité Organizador Paroquial (COP), também, preferencialmente, com um jovem a liderar.

 

Como decorreu a criação dessas estruturas locais? Que apoio o COD Lisboa tem prestado?

Estas pessoas não foram escolhidas ou indicadas pelo COD. Desde o início, foi entendimento geral que teriam de ser os párocos a escolher estes jovens. Em setembro de 2020, fomos a todas as reuniões de vigararia da nossa diocese e pedimos que, em cada paróquia, o pároco nomeasse o responsável do seu COP e, desta maneira, haveria sempre uma relação de muita proximidade entre ele e o jovem escolhido para dinamizar este processo na paróquia. Nessas reuniões de vigararia, pedimos ainda aos padres que escolhessem outro jovem para ser o responsável vicarial para as questões da JMJ. Na altura, pedimos também que não se criassem estruturas paralelas àquilo que já existia e que, de alguma maneira, a nível vicarial, onde já existissem equipas vicariais, pudesse ser a partir dessas equipas que fosse escolhida esta pessoa e que fossem depois agregadas a este responsável, à medida que o tempo fosse passando, outros jovens que o fossem ajudando neste caminho. E a mesma coisa nas paróquias.

Entre setembro e janeiro deste ano, aquilo que foi feito foi garantir que todas as paróquias e vigararias tivessem estes coordenadores e, a partir de fevereiro, começámos a estabelecer um contacto muito regular e próximo seja com as vigararias, seja com as paróquias.

 

Tiveram boa adesão?

Neste momento, temos 98% das paróquias com COPs e temos os 18 responsáveis vicariais nomeados e a trabalhar! E, se dantes era só uma pessoa, neste momento já falamos em equipas. A nível vicarial, já há um comité vicarial e a nível paroquial o mesmo. Em algumas, o COP tem duas, três pessoas, noutras já têm bem mais do que isso. Neste momento, são mais de 500 pessoas envolvidas neste processo.

 

Qual o trabalho realizado pelos COVs e pelos COPs?

A grande responsabilidade destes comités vicariais e paroquiais é precisamente fazerem chegar às paróquias e vigararias a Jornada Mundial da Juventude. Tudo o que são propostas lançadas a nível do Comité Organizador Local (COL), tais como propostas de oração – e aqui dou como exemplo a parceria que foi feita com o Click to Pray, para uma meditação regular sobre a JMJ – ou como os itinerários de formação ‘Rise Up’, a mobilização de jovens para se inscreverem nas audições para participar no coro da Jornada Mundial da Juventude e a participação nas propostas ‘Faz Missão’, que aconteceram no Advento do ano passado e também no Dia Mundial dos Avós, em julho passado, ou ainda com a participação nos ‘Dias 23’. A ideia é que haja este ponto de comunicação, de mobilização, de contacto na vida da paróquia. Claro que nestes comités paroquiais, muito do que vai acontecendo parte da criatividade de cada um deles. Não estão à espera de receber um caderno de encargos com o que têm que fazer… Aliás, em muitas paróquias estão a ser realizadas atividades em torno da JMJ que são de iniciativa do próprio COP. Muita coisa tem acontecido nesse sentido: concertos, momentos de oração, momentos de evangelização de rua. Recentemente, os comités foram também muito importantes no processo de candidatura das paróquias a serem paróquias de acolhimento durante a JMJ.

 

E houve muita adesão das paróquias para serem paróquias de acolhimento?

Neste momento, perto de 90% das nossas paróquias manifestaram a intenção de disponibilizar os seus espaços – quando falo de ‘espaços’, não falo apenas do seu espaço de igreja, mas o seu território paroquial – para receber o que fosse necessário da JMJ. Muitas serão paróquias que vão acolher peregrinos durante a semana da Jornada; outras, poderão não receber peregrinos, mas ceder espaços para catequeses, ou espaços de apoio à logística. O ser paróquia de acolhimento é, basicamente, dizer: ‘Aqui, a nossa paróquia está disponível para o que for necessário para a Jornada Mundial da Juventude’. Os 10% de paróquias que ainda não manifestaram a intenção de serem paróquias de acolhimento, é, sobretudo, por razões práticas.

 

Atualmente, como está organizado um COP?

Um COP, neste momento, tem o pároco, o coordenador paroquial, um pivô para as questões de voluntariado, e tem também atribuído a um elemento a comunicação e o acolhimento. No voluntariado, o pivô tem a função de acompanhar, na paróquia, os voluntários que lá vão estar a trabalhar e, já nesta fase, mobilizar os jovens a inscreverem-se como voluntários para a JMJ e a identificarem os chefes de equipa que irão coordenar os voluntários na própria semana da Jornada. Portanto, para tudo aquilo que são necessidades específicas do COL, o que o COD de Lisboa faz é ser o pivô no terreno, fazendo chegar essa informação, de uma forma ordenada, às paróquias e às vigararias.

 

Que trabalho foi realizado para conseguir que todas as vigararias tivessem um assistente juvenil?

A nossa grande prioridade, quando começámos, há dois anos, foi podermos visitar todas as equipas vicariais. Por isso, durante um ano, percorremos e tentámos conhecer a realidade juvenil nas 18 vigararias da nossa diocese, escutar e envolver naquilo que é a pastoral juvenil. Nessas visitas, percebemos que algumas vigararias ainda não tinham assistente. O que pedimos aos vigários, logo na primeira reunião deste ano pastoral, foi que nos indicassem esse assistente e, neste momento, temos todas as vigararias com assistente para a pastoral juvenil, que acompanha esta pastoral e todo o trabalho que é feito em torno da JMJ naquela vigararia. Isto é muito importante: aquilo que se espera deste assistente é que seja um elo de ligação entre o que acontece na JMJ e os padres dessa vigararia. Pretendemos, neste processo, que os padres estejam envolvidos, o máximo possível, de forma a estarem todos mobilizados para esta caminhada de preparação da Jornada Mundial da Juventude.

 

Em novembro, a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) juntou cerca de 2.000 jovens, em Queluz, naquela que foi a edição mais participada de sempre. Este é um sinal de que a juventude está motivada para o que aí vem? Sentem que as paróquias estão preparadas?

A Jornada Diocesana da Juventude foi um ponto alto e um momento de mobilização. Sinto que os jovens estão sedentos de se encontrarem uns com os outros. Todo este período pandémico fez com que os jovens continuassem a encontrar-se, mas de uma forma digital, e de alguma maneira a vivência da fé numa forma comunitária foi sendo amputada. Agora, com esta possibilidade de se poderem voltar a encontrar, isso criou nos jovens um desejo maior de participar presencialmente nesta primeira JDJ pós pandemia, se é que podemos dizer assim.

Por outro lado, vejo também que este caminho de preparação para a Jornada, e que já tem mais de dois anos, faz também com que muitas pessoas queiram participar neste tipo de encontros, já numa lógica de preparação para a Jornada Mundial da Juventude.

 

Que mudanças é que a JMJ poderá (e já está a) trazer à dinâmica “tradicional” da organização da pastoral juvenil?

A Jornada Mundial da Juventude é uma oportunidade de graça para a pastoral juvenil, com tudo aquilo que este caminho de preparação pode proporcionar de novas formas e novos métodos. Na exortação apostólica ‘Cristo Vive’, o Papa Francisco fala-nos da questão do protagonismo juvenil e do acompanhamento. Creio que são duas linhas muito importantes para o futuro. Primeiro: colocar os jovens no centro, e, no centro, é na vida das comunidades paroquiais, nas várias realidades da diocese, e ter os jovens presentes e dar-lhes protagonismo nisto, poder escutá-los, de facto, mas numa escuta que seja consequente com aquilo que eles nos pedem; e, em segundo: o acompanhamento, porque, de facto, aquilo que é referido, e que nos vamos apercebendo no contacto com os jovens, é que os jovens não querem fazer este caminho sozinhos. Uma expressão que temos usado é: aquilo que a Jornada Mundial da Juventude pode trazer de novo, ou, de alguma maneira, tornar mais vivo, é um ‘protagonismo acompanhado dos jovens’.

 

Será essa a pastoral juvenil que teremos em Lisboa, já após o verão de 2023?

Espero que sim! Ainda assim, gostava de referir que o caminho histórico e longo da pastoral juvenil não começou com o Serviço da Juventude, nem irá começar com a Jornada Mundial da Juventude. Se calhar, nos últimos 50 anos fomos vendo várias formas como a pastoral juvenil se foi reinventando consoante as necessidades temporais. Se calhar, num contexto muito próprio, a Ação Católica teve um peso muito importante e um acompanhamento muito forte dos jovens. Depois, foram criados outros dinamismos, em torno de assembleias juvenis, no início daquilo que se chamavam os departamentos da pastoral juvenil. E, agora, estamos numa outra fase de um novo caminho, mas sempre numa linha de continuidade e não numa linha de rotura.

 

Como é que a realidade atual da juventude em Portugal desafia a pastoral juvenil?

Recentemente, a Fundação Francisco Manuel dos Santos fez um estudo em que nos apresentava o retrato dos jovens em Portugal. Neste momento, estamos a ler e a estudar esse documento e percebemos que 25% dos jovens em Portugal dizem que uma a três vezes por mês vão ao seu local de culto. Mas estamos também a falar que 18% se define como católico praticante e 32% como católico não praticante. Portanto, nós temos 50% dos jovens em Portugal que dizem que são católicos, independentemente de participarem ou não. Penso que há aqui um caminho grande de ousadia, de ir à procura destes jovens, de lhes fazer uma proposta arrojada. Se calhar, temos que perceber se as propostas que hoje fazemos a esses jovens vão, de facto, ao encontro deles. Se calhar, temos que as repensar.

Outra questão que gostaria de referir – e penso que este também será um desafio que a JMJ nos vai trazer – é percebermos o que estamos a dizer quando falamos em pastoral juvenil. Nós temo-nos apercebido – até, recentemente, com a realização da Jornada Diocesana da Juventude –, do perigo de misturarmos, de uma forma que depois não se percebe, aquilo que seria uma pastoral da infância, uma pastoral da adolescência e uma pastoral, de facto, juvenil. As propostas que fazemos para um jovem que já está a iniciar a sua vida profissional, que porventura até já constituiu família e que continua a ser jovem, não pode ser, de todo, a mesma proposta que se faz a um jovem que está no 10.º ano da escola. Aquilo que nós temos percebido é que temos que repensar como olhamos a pastoral juvenil não apenas para adolescentes e jovens até aos 18, 19 anos, mas como é que acompanhamos, de facto, e a propomos aos jovens depois dessa idade e que estão já no mundo universitário ou no mundo trabalho. São jovens que se estão a iniciar na sua vida profissional e que estão nessa fase de constituir família. Que desafios é que surgem aqui? Este estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos apresenta os jovens entre os 15 e os 34 anos. Eu pergunto: o que é que nós, Igreja, temos feito para acompanhar estes jovens que têm 28, 29 anos, que querem constituir família, que não conseguem, muitas das vezes, por causa de questões económicas, terem acesso à habitação, etc… Há um grande desafio que a Jornada também nos traz que é olhar para a pastoral juvenil não apenas de uma forma de pastoral da adolescência ou de uma primeira juventude, mas, de facto, uma pastoral juvenil que seja mais abrangente e que possa chegar aos jovens que estão a assumir a sua vida adulta.

  

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Uma equipa com “representatividade da diocese”

Como é que a equipa do Serviço da Juventude se tem organizado para dar resposta e apoiar a pastoral juvenil na diocese?

O padre João Quintas [assistente] e eu fomos nomeados no início do ano pastoral 2019-2020, e, nestes dois anos e meio, fomos, de alguma maneira, renovando a equipa numa lógica de continuidade. Neste momento, a equipa do Serviço da Juventude tem 15 membros, jovens, e, destes, dez entraram nos últimos dois anos. Portanto, houve uma renovação muito grande da equipa. Tentámos – e foi possível – que a equipa fosse constituída por jovens. A média etária são os 26 anos e também há alguma representatividade da diocese naquilo que é a sua geografia – estes 15 jovens representam dez vigararias diferentes, na sua proveniência paroquial.

Tivemos a necessidade de reformular um pouco a forma como a equipa estava constituída e delegar algumas funções concretas ou criar algumas equipas dentro da estrutura – por exemplo, há uma equipa específica para a parte da comunicação, há uma pessoa que tem a função específica da parte das finanças, outra pessoa da parte do secretariado. Foi a partir desta equipa que se criou o COD de Lisboa e todas as pessoas da equipa fazem parte do COD, mas há outras pessoas que convidámos, especificamente para os assuntos da JMJ e que colaboram connosco, seja neste acompanhamento dos comités vicariais e paroquiais, seja na realização do ‘Dia 23’. Portanto, esta é uma equipa jovem, que está há relativamente pouco tempo no Serviço da Juventude.

 

Uma das prioridades do Serviço da Juventude também tem sido a formação...

Sim, aquilo que nós procuramos é, por um lado, poder proporcionar vários tipos de formação – e, aí, temos a proposta que tem sido feita, desde há muitos anos: a ‘Formação de Animadores’ (FA) –, mas também termos formações pontuais, como no ano passado em que tivemos uma formação específica de pastoral juvenil a que chamámos ‘Jovens, o agora de Deus’. Temos tido também uma maior presença – e isso foi uma coisa positiva deste período de pandemia – nas nossas redes sociais, Instagram e Facebook, com propostas de oração e outras para os jovens. Também estamos abertos a trabalhar em parceria com outros setores da diocese, como já aconteceu, por exemplo, com a Cáritas de Lisboa, com o Setor da Animação Missionária, com a Catequese, com a Pastoral Universitária. Penso que esta relação de proximidade e trabalho em conjunto é muito positivo. 

 

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Cruz do COD de Lisboa tem permitido “um contacto com a JMJ”

Que iniciativas estão a decorrer e o que se pode esperar nos próximos meses?

Neste momento, o que está a acontecer com maior visibilidade é a peregrinação do símbolo do COD de Lisboa, ou seja, o logotipo que foi entregue a todas as dioceses do país. Em Lisboa, decidimos que essa Cruz iria, durante um ano, percorrer todas as paróquias da nossa diocese. Durante o mês de novembro, já esteve na Vigararia de Alenquer, agora está na Vigararia de Vila Franca de Xira-Azambuja e, no final de dezembro, será passada às vigararias de Sacavém e Loures-Odivelas. O objetivo é que este seja um momento em que o símbolo possa percorrer as ruas, as praças, as instituições, as escolas, as igrejas e que possa ser, de facto, um momento para as pessoas terem um contacto com a Jornada Mundial da Juventude.

Depois, simultaneamente, os ‘Dias 23’ continuam a acontecer e serão sempre a nível vicarial. Também está a decorrer a campanha do Terço, que consiste em pôr os jovens e toda a gente a rezar pela Jornada Mundial da Juventude.

 

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Perfil

Diretor do Serviço da Juventude de Lisboa e responsável do COD de Lisboa da JMJ, João Clemente tem 32 anos, é professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) em sete escolas diferentes, no concelho de Sintra e na zona dos Olivais, e trabalha num pequeno negócio familiar dos pais, um restaurante.

 

É casado e pai de duas filhas, com 2 anos e meio e 1 ano. Como é que, daqui a uns anos, lhes vai falar do tempo de preparação da JMJ?

Em primeiro lugar, porventura vou ter que lhes pedir perdão pelo pouco tempo que lhes dou, ao assumir este serviço que a Igreja me pediu. Digo isto em total sintonia familiar com a minha esposa. Quando assumi esta missão, a pedido do senhor Patriarca, coloquei-lhe este meu contexto familiar: que era casado, que tinha uma vida profissional bastante exigente, que tinha acabado de ter a primeira filha – entretanto, já nestes dois anos, voltámos a ser pais – e é um desafio muito grande. Isto não significa que eu, todos os dias, não as vá pôr e buscar à escola, que não brinque com elas, mas há uma exigência grande que, graças a esta harmonia familiar, permite que depois de as deitar venha reunir com a equipa, possa ter reuniões em vários pontos da nossa diocese. Este ano tem sido particularmente exigente porque a nível profissional estou colocado em dois agrupamentos de escolas, que representam sete escolas, e tenho 200 alunos. Conciliar uma vida familiar com 200 alunos, com o Serviço da Juventude e também com a empresa familiar dos meus pais, um pequeno restaurante, é um grande desafio, mas que, de alguma maneira, o faço como serviço à Igreja.

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