JMJ Lisboa 2023 |
Encontro dos COP’s e COV’s da Região Oriental
“Conhecermo-nos e partilharmos as realidades das paróquias”
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Mais de 60 jovens dos COP’s (Comité Organizador Paroquial) e COV’s (Comité Organizador Vicarial) da Região Oriental do Patriarcado estiveram juntos, na Bobadela. Foi um encontro para se conhecerem, rezarem juntos, ouvirem testemunhos e verem que “não estão sozinhos”. Raquel Silva, de 23 anos, é a responsável pelo COV de Vila Franca de Xira-Azambuja e esteve na organização do encontro que teve lugar na Igreja da Sagrada Família, na Bobadela, no Domingo I da Quaresma, 6 de março. “Tivemos cerca de 60 jovens presentes, de todas as quatro vigararias [Alenquer, Vila Franca de Xira-Azambuja, Loures-Odivelas e Sacavém], sendo que a vigararia que levou mais jovens foi Loures-Odivelas. Fazemos um balanço superpositivo, apesar de não estarem todos os jovens, mas os que estiveram gostaram muito da dinamização”, garante esta jovem, ao Jornal VOZ DA VERDADE. Este encontro, o primeiro do género nesta região pastoral, permitiu a convivência. “Conseguimos concretizar o objetivo, que era dar espaço para os jovens poderem partilhar as realidades das suas paróquias e também para se poderem conhecer. Já vamos com mais de um ano de trabalho, deste voluntariado, e finalmente conhecermo-nos pessoalmente é um grande avanço, porque no digital é sempre mais desmotivante”, assume Raquel, lembrando que estes quatro COV’s se reúnem regularmente. “Uma vez por mês, temos a reunião com o COD [Comité Organizador Diocesano] de Lisboa, em que temos sempre um momento de partilha entre COV’s da zona oriental”, explica Raquel.

O encontro dos COP’s e COV’s da Região Oriental decorreu ao longo de todo o dia. “Começámos de manhã com um peddy-paper, formando equipas para diversificar as paróquias e eles não ficarem sempre com os mesmos colegas e poderem conhecer outros jovens”, refere. Esta atividade decorreu durante toda a manhã e, após o almoço, os jovens tiveram um momento de partilha entre grupos, “onde puderam perceber que a realidade deles também é a realidade das outras paróquias”. “Nas paróquias, por vezes, há falta de interesse dos jovens ou alguns párocos não estão 100% para eles. Foi para não se sentirem sozinhos, para perceberem que estamos todos no mesmo barco”, salienta. Seguiu-se então o encontro com D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, que, nas palavras desta responsável, convidou os jovens “à disponibilidade para escutar e estar presente”. “É bom o que estamos a fazer, apesar de os frutos, às vezes, não serem logo notórios”, lembra.

Raquel é da paróquia da Póvoa de Santa Iria e pertence ao grupo de jovens paroquial, ‘Puro Amor a Deus’, e para o ano, “se Deus quiser”, vai participar na sua primeira JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Foi, por isso, com entusiasmo que ouviu o testemunho de dois jovens, que foram voluntários em Jornadas anteriores – um que participou no Rio e no Panamá e o outro em Madrid. “Encontrámos três palavras-chave: o serviço, a paciência e os frutos. Ambos estavam disponíveis para o serviço, nem que fosse para apanhar o lixo ou fazer a separação. Podemos não estar nas atividades centrais, mas a envolvência toda fez com que sentissem que estavam no centro das atividades”, resume, acerca do encontro que terminou com a Eucaristia.

Para o futuro, Raquel Silva assume existir “o bichinho do mais”. “Os COP’s já pediram mais! Estarmos a sair um pouco da pandemia – apesar de continuarmos com os nossos cuidados – motiva-nos, porque se não tivermos este contacto humano com eles, este carinho… eles precisam de sentir que são apoiados”, destaca esta jovem, desejando organizar “um novo encontro, se calhar de encerramento do ano pastoral”. “Queremos continuar a unificarmo-nos e a criar laços”, frisa.

texto por Diogo Paiva Brandão
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