Jornal Voz da Verdade

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19.06.2022

Lisboa |

Comunicado da Confer�ncia Episcopal Portuguesa

Bispos reafirmam �oposi��o � legaliza��o da eutan�sia e do suic�dio assistido�

A Confer�ncia Episcopal Portuguesa (CEP) “reafirma a sua oposi��o � legaliza��o da eutan�sia e do suic�dio assistido” e “distancia-se de iniciativas legislativas que insistem na sua aprova��o”, nomeadamente os projetos de lei votados na Assembleia da Rep�blica, a 9 de junho.

“Quando o mandamento de Deus diz ‘n�o matar�s’, todos n�s ficamos protegidos. Quando a lei dos homens permite ao Estado – �s vezes e em certos casos – tirar a vida, todos n�s ficamos expostos. A dignidade humana, que deve ser garantida sempre e tamb�m no fim da vida, n�o passa pelo direito a pedir a morte, mas pela garantia de todos os cuidados para evitar o sofrimento, como indicam os c�digos deontol�gicos dos profissionais de sa�de, reafirmados no contexto das reincidentes iniciativas legislativas de alguns grupos parlamentares pelas respetivas ordens profissionais”, lembra um comunicado da CEP. “Reafirmamos que a morte provocada n�o pode ser a resposta dada pelo Estado e pelos servi�os de sa�de a quaisquer dessas situa��es. A ‘mensagem cultural’ que a legaliza��o da eutan�sia e do suic�dio assistido veicula � a de que a morte provocada � uma resposta poss�vel para enfrentar tais situa��es”, acrescenta a nota.

Tamb�m a Federa��o Portuguesa pela Vida, que promoveu uma “manifesta��o silenciosa” na escadaria da Assembleia da Rep�blica, destacou que “n�o h� uma lei boa para um ato mau”, segunda a presidente, Isilda Pegado. A Associa��o dos Juristas Cat�licos, numa nota, salienta que “a morte n�o pode ser resposta”, e o Movimento Ac��o �tica considera a legaliza��o da eutan�sia “uma lei desnecess�ria e promotora do suic�dio assistido”.

foto por Ag�ncia Ecclesia/MC