JMJ Lisboa 2023 |
Jornadas
Comunicar a JMJ Lisboa 2023
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As Jornadas Nacionais de Comunicação Social, promovidas pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, um órgão da Conferência Episcopal Portuguesa, decorreram nos dias 22 e 23 de setembro, em Fátima, e analisaram o tema “Comunicar a JMJ Lisboa 2023”. A preparação que está em curso para a JMJ Lisboa 2023, que vai decorrer em Lisboa e a forma de se comunicar um grande evento como a Jornada Mundial da Juventude, marcaram as comunicações e os debates destas jornadas que contaram com cerca de 130 participantes.

Para a diretora de Comunicação da JMJ Lisboa 2023, Ana Alves, o objetivo é “chegar a todos”. “Não podemos apenas dizer que o convite é para todos, temos de garantir que aquilo que comunicamos e fazemos chega a todos. Temos de saber chegar aos indiferentes, saber com beleza que o convite feito pelo Papa Francisco chega a todos”, afirmou.

A diretora de comunicação da JMJ Lisboa 2023 explicou que a Jornada Mundial da Juventude “tem na base a organização de um evento”, mas quer realçar a dimensão do “encontro”, em que os “jovens sejam protagonistas”.

“Não podemos dizer que é um concerto com estrelas de rock ou como os Jogos Olímpicos, é um encontro em que os jovens vivem a “sinodalidade”, acrescentou.

Ana Alves assumiu os desafios de promover um encontro para um “público inteiramente de nativos digitais”, que vão seguir a JMJ no telemóvel, e garantir experiência “a relação humana”.

 

Um evento ou um acontecimento?

A professora Catarina Burnay, da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (UCP), apresento nas jornadas o tema “comunicar grandes eventos” e disse que “grandes eventos” são aqueles que têm a “capacidade de alterar as rotinas mediáticas” e dos seus recetores.

Segundo a especialista, a oração do Papa Francisco na Praça na Praça de São Pedro, no início da pandemia, a 27 de março de 2020, “foi um evento mediático, um grande evento”.

Catarina Burnay precisou que os eventos mediáticos têm sete característica base: a transmissão em direto; não são iniciados pelos media; são enquadrados no tempo e no espaço, localizados; possuem um elemento eletrizando, um apelo emocional; o seu visionamento é quase obrigatório; são pré-planeados e existe um herói um grupo de “heróis locomotiva” que simbolicamente representa o evento.

“Um evento mediático não pode ser confundido com um evento noticioso. Se este último procura o relato do conflito, o primeiro celebra a resolução do conflito”, precisou Catarina Burnay.

A docente da Faculdade de Ciências Humanas afirmou que a JMJ é “evento mediático”, mas ultrapassa essa dimensão e os jornalistas não devem ver as jornadas “como mero acontecimento noticioso, desajustado da realidade”, e lembrou as três últimas mensagens do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, com as palavras-chaves “narrar, ver” e “escutar”.

 

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Jornada quer deixar herança ecológica, pensando no “dia seguinte”

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, disse que o parque verde que vai nascer no Parque Tejo “não tem preço” e vai ser uma marca da Jornada Mundial da Juventude.

“Após o fim da Jornada, as obras vão continuar e vai nascer ali um novo parque verde”, referiu o bispo auxiliar de Lisboa, nas Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2022, que decorreram em Fátima, na Domus Carmeli.

O responsável destacou a importância de pensar no “dia seguinte”, como na Expo 98, em que se criou uma “nova centralidade” para Lisboa.

“Houve uma mais-valia naquilo que foi, não um gasto, mas um investimento”, afirmou.

Falando no futuro parque verde, D. Américo Aguiar manifestou a convicção de que será um “espaço magnífico”, marcado pelas preocupações de sustentabilidade, económica e ecológica, num esforço que “não tem preço”.

“A população de Loures vai reconquistar a sua relação com Tejo”, acrescentou.

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