Também conhecidas como veias varicosas, as varizes são uma das manifestações mais comuns da doença venosa crónica.
Embora seja verdade que se localizam sobretudo nos membros inferiores, as varizes podem surgir em qualquer parte do corpo, incluindo rosto, tórax, abdómen, pélvis ou ânus.
Por se evidenciarem na pele sob a forma de veias dilatadas e tortuosas, as varizes podem ter um impacto substancial na imagem corporal e na autoestima. Contudo, o seu efeito não é apenas estético, já que também podem provocar dor, calor, inchaço e desconforto, afetando a qualidade de vida dos doentes. Podem ainda dar origem a complicações como tromboflebites, hemorragias ou úlceras venosas.
Quais são as causas para o surgimento de varizes?
Existem várias causas potenciais para o aparecimento de varizes. Uma delas é o sedentarismo, muitas vezes associado à obesidade, que provoca o enfraquecimento da bomba muscular, impedindo a compressão e o impulso do sangue. Permanecer em pé durante períodos de tempo prolongados também é um fator de risco. Outras possíveis causas são a exposição ao calor, a gravidez, o envelhecimento e a história familiar.
Embora as mulheres tenham uma maior propensão para as desenvolver, devido ao efeito do estrogénio nas veias, os homens também podem ter varizes. Na verdade, é um problema relativamente comum. Estima-se que, só em Portugal, afete cerca de um quarto da população.
O que podemos fazer para prevenir as varizes?
No geral, manter um estilo de vida ativo, com um peso adequado, e evitar longos períodos de tempo parado em pé ou sentado são medidas que podem ajudar a prevenir as varizes. Também é benéfico não usar roupa apertada, não tomar banhos muito quentes e não estar demasiado tempo ao sol.
Caso tenha varizes, deve procurar ajuda médica de forma a tratá-las e evitar futuras complicações.
O tratamento das varizes é, atualmente, relativamente simples e associado a bons resultados. Existem vários tratamentos disponíveis e que devem ser adaptados a cada caso específico. Estes incluem métodos mais conservadores, como cuidados de hidratação da pele, medicamentos ou meias de compressão, e métodos menos conservadores, como escleroterapia, laserterapia ou cirurgia (técnicas endovenosas minimamente invasivas/microflebectomias/safenectomia).
Emanuel Alves da Silva
Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular no Hospital CUF Cascais e na Clínica CUF S. Domingos de Rana
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