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A voz do Pe. Alberto Neto (Capela do Rato 1968-1973)
Terra da alegria e da justiça
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Organizado em 1989 pelo padre Peter Stilwell, o livro que recolhe homilias e cânticos do padre Alberto Neto (1931-1987) na Capela do Rato, entre 1968 e 1973, bem como testemunhos de quem com ele conviveu, apresenta-se, agora, em versão revista e aumentada e com um novo título: na primeira edição, era ‘Padre Alberto, uma voz incómoda’; agora, intitula-se ‘Terra da alegria e da justiça - A voz do Pe. Alberto Neto (Capela do Rato 1968-1973)’.

Reeditada pela Paulinas Editora, a obra com mais de 250 páginas conta com testemunhos do padre Peter Stilwell, Jorge Wemans e Inês Espada Vieira, e é ilustrada com fotografias. A sinopse recorda o sacerdote “apaixonado por Cristo”. “Em 3 de julho de 1987, perto de Setúbal, foi assassinado a poucos metros da estrada o padre Alberto Neto. Regressava do Algarve para presidir a um casamento. O trabalho pastoral na Paróquia de Rio de Mouro tinha sido esgotante. O padre Alberto ficara conhecido sobretudo pelo seu trabalho na Capela do Rato, da qual era responsável quando um grupo de católicos ali organizou uma vigília de oração pela paz e contra a Guerra Colonial. Assistente da JEC (Juventude Escolar Católica), apaixonado por Cristo, Alberto Neto interessava-se pelas pessoas com quem se cruzava e era movido por uma esperança enorme apenas igual à sensibilidade com que denunciava a injustiça. Era um poeta e um músico, um oficiante da palavra, no sentido em que a sua palavra era performativa – o que ela anunciava acontecia. Este livro dá a conhecer a palavra de Alberto Neto e a centralidade que a Palavra de Deus ocupava na sua vida e no modo de dizer. Obra de muitas pessoas, recolhe também o testemunho de quem privou com ele. Surge agora, depois de editado em 1989 e há muito esgotado, acrescentado de alguns textos em relação à anterior edição”, explica este resumo.

A apresentação do livro ‘Terra da alegria e da justiça - A voz do Pe. Alberto Neto (Capela do Rato 1968-1973)’ decorreu nesta semana, no dia 24 de janeiro, na biblioteca da Igreja de São Tomás de Aquino, em Lisboa, numa iniciativa do Centro de Reflexão Cristã.

 

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“O Deus em que eu acredito não é comerciante. Não se vende nem se compra. É gratuito. Aceita-se na mais plena liberdade e responsabilidade ou jamais se encontra”, disse o padre Alberto Neto numa entrevista concedida, em maio de 1983, ao jornal da Escola Secundária de Queluz que, hoje, tem o seu nome.

 

Informações: www.paulinas.pt/produto/terra-da-alegria-e-da-justica

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