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Perguntas e respostas
Ser família de acolhimento na JMJ Lisboa 2023
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Dia 15 de Maio celebrou-se o Dia Internacional da Família. Muitos peregrinos da JMJ Lisboa 2023 vão ser acolhidos por famílias de acolhimento. É uma experiência espetacular poder ficar acolhido numa família, poder partilhar experiências com a família e, por isso, este mês vamos ajudar a responder dúvidas que tenham sobre o que é ser uma família de acolhimento.

 

Só posso acolher se tiver camas?

Não é necessário. As famílias só têm de permitir que os peregrinos estendam os seus sacos-cama no chão, cedendo 2 m2 por peregrino, oferecer a utilização das suas casas de banho e dar o pequeno-almoço.

 

Como é o processo de candidatura para ser família de acolhimento de peregrinos?

Este processo tem duas vias, muito simples:

A primeira é ir à paróquia de residência, ou seja, ir à Igreja mais próxima da vossa casa, e mostrar este desejo de ser família de acolhimento. Alguém na paróquia vos acolherá e vos dará mais informações sobre ser família de acolhimento.

A segunda forma, que ainda é mais fácil, é ir ao site da JMJ (Início>Participar>Ser Família de Acolhimento), onde se explica o que é uma família de acolhimento e aparecem três links: se pertencerem à Diocese de lisboa, entram no link da Diocese de Lisboa. É um formulário muito simples e depois alguém irá entrar em contacto convosco para vos ajudar.

 

Qual é o mínimo de peregrinos?

Cada família irá receber no mínimo 2 peregrinos, nenhuma família receberá apenas 1 peregrino. Este é o mínimo, mas não há máximo, por isso, todas as famílias que quiserem acolher 4, 5, 6, 10, 15 peregrinos podem. Quando se inscreverem, darão a indicação de quantos peregrinos podem receber.

 

Quem estiver a trabalhar de 1 a 6 de Agosto pode acolher mesmo não podendo estar o tempo todo em casa? Tenho de estar de férias?

Não, não é necessário. Aquilo que o peregrino precisa é de espaço para dormir, para pernoitar. Normalmente, os peregrinos tomam o seu pequeno-almoço nas famílias, saem muito cedo de manhã, e dirigem-se para a paróquia para participar nas atividades. Regressam a casa ao final do dia, já depois dos atos centrais e depois de ter jantado.

 

O que é necessário preparar em casa para os acolher?

Cada família é que sabe o que é necessário preparar em casa para receber peregrinos. Na maior parte dos casos será escolher os locais onde os peregrinos poderão estender o saco-cama e fazer a limpeza normal da casa, para que possam ter uma experiência positiva. Não é necessário pintar paredes, não é necessário fazer obras, não é necessário comprar camas para receber peregrinos.

Os peregrinos sabem que estão a fazer uma peregrinação e as condições de que precisam são apenas um espaço limpo onde estender o saco de cama e acesso a uma casa de banho para fazer a sua higiene.

 

Onde é que a família vai buscar os jovens que lhes foram atribuídos?

Os peregrinos serão encaminhados para a paróquia correspondente ao seu alojamento e as famílias de acolhimento virão buscá-los à paróquia. Portanto o local onde conhecerão os vossos peregrinos será a paróquia onde se inscreveram.

 

Os peregrinos que vamos acolher podem ser portugueses ou são apenas estrangeiros?

Certamente, muitos peregrinos portugueses das dioceses que não são dioceses de acolhimento (Lisboa, Santarém e Setúbal), ou que na inscrição tenham pedido alojamento à JMJ, ficarão alojados em famílias de acolhimento. Por isso é possível que, em algumas famílias, fiquem jovens portugueses. 

 

E se a família e o peregrino não conseguirem falar na mesma língua?

Algumas famílias falarão apenas português e outras podem até falar espanhol ou inglês, e mesmo assim não ter uma língua comum com os peregrinos. Outras maneiras de comunicar, por gestos ou com um tradutor automático poderão ajudar, mas o idioma não deverá ser um problema nem para a família nem para os peregrinos pois todos teremos o mesmo propósito: celebrar a Jornada Mundial da Juventude com o Papa e milhares de jovens.

 

Quando é que os peregrinos sabem se vão ser acolhidos numa família ou num espaço coletivo?

Todos os peregrinos que se inscreveram com alojamento serão alocados a uma Paróquia. As Paróquias irão receber esta informação durante os meses de Junho e Julho e, então, irão fazer a divisão entre os peregrinos que vão para famílias e os peregrinos que vão para espaços coletivos. Muito próximo da Jornada, o peregrino vai saber qual é que é o seu local de acolhimento.

 

Como é que vai ser feita a distribuição dos peregrinos pelas várias casas?

A divisão dos peregrinos vai ser feita paróquia a paróquia. Primeiro os grupos de peregrinos serão alocados a paróquias e depois o Comité Organizador Paroquial irá distribuir os peregrinos pelas famílias disponíveis.

 

Se houver algum problema de comportamento dos peregrinos, tenho que os acolher na mesma?

Confiamos que em princípio isso não vai acontecer. Ao inscrever-se na Jornada o que os peregrinos querem é ter uma experiência de acolhimento positiva, de troca de experiências culturais, conhecer esta família, e por isso acreditamos que na maior parte dos casos não haverá esse tipo de problemas com os peregrinos que vão ficar acolhidos em famílias.

Ainda assim, se houver algum problema com o comportamento dos peregrinos, a família tem de comunicar imediatamente à sua Paróquia e depois o Comité Paroquial de onde a família de acolhimento está inserida encaminhará o caso e acompanhará a situação.

 

Acolheremos sempre os mesmos peregrinos ou vamos acolhendo vários?

A família terá sempre os mesmos peregrinos, ao longo de toda a semana. Quando a família receber um conjunto de jovens, esses são os jovens que ficarão toda a semana na sua família.

 

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Certamente existem mais dúvidas sobre as famílias de acolhimento, quaisquer que sejam poderás esclarecê-las no site da JMJ Lisboa 2023 (www.lisboa2023.org/pt/ser-familia-de-acolhimento), ou então através de email para o COD Lisboa (lisboa@lisboa2023.org).

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