No passado dia 5 de Novembro, realizou-se no salão da igreja paroquial da Damaia a VII Jornada de Acção Social da Vigararia da Amadora, subordinada ao tema: ‘Desenvolvimento e Trabalho’.
Este encontro, promovido pelo Centro de Estudos da Doutrina Social da Igreja (CEDSI), integrou várias conferências que tiveram como objecto as questões relacionadas com o desenvolvimento, a justiça e o trabalho.
Pedro Vaz Patto realçou, à luz da DSI (da Populorum Progressio à Caritas in Veritate), os principais aspectos do desenvolvimento humano que deve promover o homem nas suas diversas actividades e todos os homens de qualquer condição. O desenvolvimento humano integral deve assentar na justiça que promove a coesão social. Nesta concepção, Hugo Chelo perspectiva a dignidade do trabalho como forma única de realização do homem e da sua criatividade. O ser humano torna-se, assim, colaborador na obra criadora de Deus e, por isso, devem os seus direitos serem respeitados e defendidos. Desta defesa advém o papel dos sindicatos que hoje se deve alargar a todo o mundo do trabalho.
O mundo globalizado, com as suas conquistas e também ameaças, foi descrito por Maria Eduarda Ribeiro, na mesa-redonda moderada por Joaquim Franco, colocando a ênfase nas assimetrias sociais e no mercado (especialmente a finança desregulada) que comanda a vida humana e impõe ao trabalho a precariedade e instabilidade, que pressionam o homem e o reduzem a um mero objecto. Manuel Brandão Alves reforçou esta visão e apresentou alguns dados mais concretos sobre a necessidade de promovermos políticas de desenvolvimento conducentes a novas formas de intervenção/participação dos cidadãos, que, sendo cada vez mais democráticas, almejam representar a sociedade civil e as suas associações, com procedimentos eficientes e transparentes.
O encontro encerrou com a apresentação das conclusões e dos desafios lançados aos cristãos para uma maior e mais consciente participação nas questões relacionadas com o desenvolvimento e o trabalho.
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