Jornal Voz da Verdade

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27.11.2011

Lisboa |

Instituto Diocesano da Forma��o Crist�

Transmitir a f� de forma criativa

Presente em Lisboa, Luc Aerens, professor de Pedagogia Religiosa no Instituto Superior de Catequese Lumen Vitae e di�cono permanente da Diocese de Malines-Bruxelles, na B�lgica, convidou a Igreja a apostar na rela��o das crian�as com a B�blia e com Cristo, e a faz�-lo com criatividade.

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No ciclo de confer�ncias da Leitura Crente da Actualidade, com o tema ‘Viver a B�blia com as Crian�as’, inserida no m�dulo ‘As idades do Acreditar’, Luc Aerens come�ou por apontar o essencial da sua interven��o: “A inicia��o b�blica acontece para que as crian�as entrem em rela��o com a Palavra, com o Verbo de Deus – Jesus Cristo. O que � preciso trabalhar � saber como se p�e a crian�a em rela��o com os textos ou o livro, mas sobretudo, como p�r a crian�a em rela��o com o Senhor!”. Num anfiteatro lotado, na igreja do Sagrado Cora��o de Jesus, em Lisboa, Luc Aerens sublinhou que, na transmiss�o da f� e na transmiss�o dos textos da B�blia, “a rela��o pedag�gica com as crian�as dever� ser participativa”. Este respons�vel apelou depois aos educadores e catequistas a contarem as hist�rias dos textos “em audiovisual”, ou seja, com gestos e entoa��o dram�tica de modo a captar n�o s� a aten��o das crian�as mas a sua compreens�o. Acompanhado da sua mulher, Bernadette, Luc Aerens convidou � criatividade para conduzir os educandos ao conhecimento vivo da Palavra de Deus, exemplificando na cria��o de desenhos sobre a hist�ria, na pintura, na utiliza��o de marionetes, do barro, da modelagem e do teatro.

Promovida pelo Instituto Diocesano de Forma��o Crist�, em colabora��o com a Funda��o Maria Ulrich e o Secretariado Nacional de Educa��o Crist�, a confer�ncia ficou anda marcada pela import�ncia da B�blia na Liturgia: “N�o tratamos a B�blia da mesma forma que um livro qualquer. Porque raz�o na liturgia o livro � acompanhado de velas? � porque n�o � um livro, � o Senhor, � o pr�prio Verbo de Deus! Uma prova que n�o � um livro? Porque � que beijamos a B�blia? Estar� o padre maluco? N�o, ele n�o beija o livro, ele beija o Senhor!”.