Domingo |
À Procura da Palavra
Vieste, Jesus

NATAL DO SENHOR

 O Verbo fez-se carne

e habitou entre nós.”

Jo 1, 14


Vieste, Jesus, nascer no coração da noite escura do mundo,

como sol da aurora que abraça e revela o contorno das coisas,

e entra pelo coração dentro para nos erguer do sono da morte.

 

Vieste, criança, confiar-te aos nossos braços esquecidos de abraçar,

para contagiar de alegria a nossa vida acomodada,

e devolver-nos o riso límpido e feliz das fontes.   

 

Vieste, pobre, revelar-nos a nudez essencial da vida,

para nos despojarmos das roupagens e da sede do ter 

e descobrirmos a beleza única e irrepetível de cada pessoa.

 

Vieste, sem palavras, semear nos discursos ocos e abundantes

o Verbo que recria e salva ao gerar comunhão,

e nos revela a espantosa simplicidade da verdade.

 

Vieste, frágil, fortalecer os nossos corações abatidos,

denunciar quem diz que só mais é melhor ou só muito vale a pena,

e promover a espantosa força do pouco quando é tudo.

 

Vieste, eterno, habitar no tempo que passa,

para revelar a beleza de cada instante e de cada coisa

e acender em nós o encanto por cada surpresa oferecida.

 

Vieste, Homem e Deus verdadeiro, realizar o impensável,

elevar a terra e descer o céu, unir o alto e o baixo,

e mostrar que só há verdadeiro poder em servir e amar.

 

Vieste, filho de Maria e de José, ensinar-nos a alegria de ser filhos,

de todos termos um lugar no coração do Pai

e de reconhecer em cada rosto a Tua face de irmão.   

 

Vieste, Jesus, e vens,

e que bom é receber-Te. 

P. Vítor Gonçalves
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