Semana da Unidade dos Cristãos. A tradição em Lisboa mantém-se: os departamentos de Pastoral Juvenil das Igrejas Católica, Lusitana, Metodista e Presbiteriana organizaram uma Vigília Ecuménica Jovem.
A Paróquia de S. Tomás de Aquino, na noite de 21 de Janeiro, abriu as portas de par em par às cerca de 600 pessoas que responderam ao convite. Também se juntaram pastores de outras Igrejas. Na animação da celebração e no meio da assembleia viam-se Párocos, Religiosos/as e pastores/as. A maioria dos rostos eram jovens e esta presença tão forte sentiu-se na alegria e dinamismo da Vigília.
Tudo começou com um momento penitencial. Os participantes receberam, à entrada, um papel e uma caneta com um convite a escrever algo que tenham feito e que atentasse contra a unidade. Depois, a multidão saiu da igreja e foi até ao adro para um rito de luz, queimando as atitudes contra a comunhão e acendendo uma vela no Círio, sinal de Cristo ressuscitado.
A procissão de entrada foi uma festa de luz e alegria. Os cânticos de Taizé e dos dois CD’s Ecuménicos Jovens garantiram qualidade e participação à oração. A explicação da cerimónia permitiu a todos perceber a importância da Semana da Unidade e do guião produzido por cristãos da Polónia, um país que sofreu muito no século XX e para quem o cristianismo foi tábua de salvação.
Após as leituras da Palavra de Deus, uma projecção multimédia mostrou como o mundo está cheio de sinais de sentido contrário, com alegrias e tristezas, mas onde os cristãos são convidados a transformar o mundo para melhor. A assembleia teve ainda o privilégio de escutar o testemunho de Cinthya sobre o grupo ecuménico de acompanhamento da situação explosiva que se vive na Palestina.
O momento mais simbólico foi de partilha do oplatek, uma espécie de hóstia quadrada que os polacos partilham no Natal, expressando perdão, unidade e paz. Foi um gesto muito apreciado por uma assembleia que se desdobrou a partir o oblatek e a dar e receber muitos dos bocados fracturados.
Houve ainda um espaço para a Profissão de Fé e o Pai Nosso, bem como para preces pela unidade e transformação da vida e uma oração de compromisso pelo ecumenismo.
No fim da celebração, a uma igreja repleta e com muitas pessoas de pé ou sentadas no chão, o P. Nélio, Pároco de S. Tomás de Aquino, convidou para um momento de confraternização à volta de chá, bolos e dois dedos de conversa. A festa da unidade entrou pela noite dentro, com promessas de que a geração mais jovem quer continuar este caminho ecuménico por mais comunhão entre os cristãos e de mais solidariedade destes com quem vive tempos de crise.
Pedro Vaz Patto
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