Lisboa |
Educação Moral e Religiosa Católica
“Professor de EMRC deve ser sinal de esperança na escola”
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O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé considera a escola um desafio para a Igreja. “A escola um desafio para nós que somos educadores e, sendo uma missão, exige toda a nossa paixão”, disse D. António Francisco dos Santos, em Fátima.

 

Na abertura da formação ‘Liderança em EMRC e relações interpessoais. Perspectivas e desafios’, o bispo responsável pela educação cristã lembrou que ao professor de EMRC [Educação Moral e Religiosa Católica] é pedida “uma missão de alegria na escola”. Ao mesmo tempo, acrescentou, este docente deve ser capaz “de ser semente de esperança na escola para os alunos e professores”. “A nossa presença é necessária na escola pelo contributo de esperança e serenidade que transmitimos na escola”, sublinhou.

Num tempo em que se fala de crise económica e de valores, cabe à missão do professor de EMRC “ser escuta e presença”. Neste sentido, D. António Francisco dos Santos manifestou “ser importante” o “aumento estatístico de inscrições na disciplina” de EMRC.

 

Construir a comunidade humana

Juan Ambrosio, da Universidade Católica Portuguesa, sublinhou que o primeiro objectivo da EMRC é “contribuir para a construção da comunidade humana”, uma vez que essa é a “primeira finalidade da escola”. O investigador da UCP referiu depois ser necessário “desenvolver a dimensão religiosa” nos alunos. “A EMRC deve ser uma chave de análise e interpretação da realidade”, salientou Juan Ambrosio.

O director do Secretariado Diocesano do Ensino Religioso (SDER) de Lisboa, padre Paulo Malícia, sublinhou que “existem muitas questões sensíveis na gestão de um departamento”, mas a mais importante é a gestão “de professores porque se tratam de pessoas”. “E nós queremos professores felizes na sua missão na escola”, assegurou.

Durante esta formação que decorreu e Fátima, D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa e vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, presidiu à Eucaristia, tendo sublinhado que é por causa de Cristo “que aqui estamos” em formação. “Claro que também estamos aqui por causa dos nossos alunos, mas sem Cristo o ser humano fica «deficiente». Em Jesus, o que Ele ensina faz um todo com aquilo que Ele é”.

 

Informações: www.educris.com

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