Lisboa |
Missão Metrópoles
Leituras de Santo Agostinho vão ter espectáculo multimédia
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Criar um espectáculo para “ver, ouvir e sentir” é o objectivo do actor e encenador Júlio Martin, que está a coordenar a preparação do evento ‘Procura de Deus com Santo Agostinho’, a realizar no sábado, 24 de Março, às 16h, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa.

 

Integrado no programa da iniciativa de ‘Nova Evangelização na Cidade – Missão Metrópoles’, este espectáculo que vai contar com a participação de alguns elementos do Teatro do Ourives e do músico Rão Kyao consiste na “leitura encenada de alguns textos escolhidos das Confissões de Santo Agostinho”, revelou ao Jornal VOZ DA VERDADE o actor e encenador Júlio Martin. Com duração prevista de cerca de uma hora, neste espectáculo vão ser lidos quatro blocos de textos do Santo e Doutor da Igreja – falecido no ano 430 –, recorrendo aos meios audiovisuais. “Estamos a pensar ter projecções de imagem, tanto de pintura como de fotografia, de forma a ter um ambiente que permita que este espectáculo seja para ver ouvir e sentir”, contou. 

Rão Kyao, músico que recentemente editou um novo CD, ‘Sopro de Vida - ao ritmo da Liturgia’, onde interpreta cânticos religiosos, vai também participar neste espectáculo, onde “irá tocar, juntamente com um organista, no órgão da igreja”, salientou Júlio Martin.

Este espectáculo vai-se realizar na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, um lugar que Júlio Martin recorda ser “um monumento nacional e expoente da cultura e da arquitectura modernista”. “É um espaço belíssimo que nos coloca este desafio de poder fazer um espectáculo da palavra, da imagem e da música”.

Esta iniciativa de leitura encenada de textos de Santo Agostinho integra-se no programa da Missão Metrópoles, que está a decorrer em 12 cidades europeias, e segundo Júlio Martin é uma manifestação de aproximação da Igreja à arte e à cultura. “Cada vez mais faz sentido que a arte e a cultura estejam presentes na vida da Igreja, com uma linguagem mais contemporânea, adaptada aos tempos mas que saiba fazer esta ponte entre o clássico e o contemporâneo”, referiu. Para Júlio Martin, “a arte e a cultura manifestam-se nas novas formas de comunicar, de estar e de exprimir aquilo que faz parte da vida e da alma humana”, e por isso considera ser uma forma de evangelização. “A nova evangelização tem de estar encarnada na vida contemporânea das pessoas e a vida das pessoas hoje em dia é muito tocada por toda esta linguagem audiovisual e, portanto, por toda a arte”, observou.

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