Testemunhar a fé essencialmente quando a adversidade bate à porta. Testemunhar que somos capazes de viver as alegrias pascais, reconhecendo que cada um faz parte da história de amor e salvação que Deus constrói em nós.
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VII Encontro Mundial das Famílias (VI) Os discípulos fizeram “festa” com Jesus depois de terem acolhido a sua palavra: “Lançai a rede para o lado direito da barca e achareis. Lançaram-na e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes” (Jo 21, 6). Este é o tema central da nona catequese preparatória do VII EMF: a família em contacto com a nascente da vida, a comunhão com Deus e a comunhão fraterna. Hoje celebramos o domingo como memória semanal da ressurreição de Jesus e assumimos essa presença real do Senhor ressuscitado, no cumprimento da «promessa» da Sua vinda gloriosa. No domingo, a família encontra o centro da semana, o dia que conserva e ilumina a sua vida quotidiana. Por isso, o domingo é o senhor dos dias, o dia do encontro com o Ressuscitado, à semelhança dos discípulos que, na barca, se encontraram com Jesus no lago de Tiberíade. Participando na missa, a família dedica espaço e tempo, oferece energias e recursos, aprende que a vida não é feita unicamente de necessidades a atender, mas de relações a construir. Se não nos encontrarmos com Cristo Ressuscitado, a festa não se realiza, a comunhão é apenas um sentimento e a caridade fica reduzida à solidariedade. As pistas de reflexão desta nona catequese interpelam-nos à vivência do domingo como a Páscoa semanal, na escuta da Palavra, em casa e na igreja, na partilha da mesa eucarística e como tempo de esperança. O “Tempo para a Comunidade” é a abordagem da Festa na décima catequese. “E todos os dias não cessavam de ensinar e pregar o Evangelho de Jesus Cristo no templo e nas casas” (Act 5,42). Esta última catequese apresenta-nos a festa do domingo em três dimensões: o dia da comunhão; o dia da caridade; o dia do envio em missão. O domingo como festa para os outros não deve ser entendido unicamente em função litúrgica: dedicar tempo à comunidade e à caridade é um caminho eficaz para a libertação do homem da servidão do trabalho. Como dia da comunhão, cada um deve compreender que a Igreja que nasce da eucaristia dominical está aberta a todos. Isto pressupõe construir a comunhão entre os fiéis, em fazer da comunidade uma família de famílias. A Igreja só pode tornar-se escola de missão, se for casa de comunhão. O dia do Senhor torna-se dia da Igreja se for vivido sem a banalidade do isolamento e consumismo, mas como oportunidade para realizar experiências de comunhão fraterna entre as famílias. Como dia da caridade, é a Igreja ao serviço de todos, e a família é a rede com que se transmite este serviço. O ensino prático da caridade, sobretudo nas famílias com um filho único, deverá abrir-se imediatamente a pequenas ou grandes formas de serviço ao próximo. Por último, a abordagem do domingo como festa e dia do envio em missão, é uma reflexão sobre a dimensão missionária da Igreja que está no centro da eucaristia dominical e abre as portas da vida familiar ao mundo. Até porque a comunidade dominical é, por definição, uma comunidade missionária. O cristão sentir-se-á, assim, chamado para o serviço, no seio da sociedade, para o compromisso no voluntariado, para o testemunho na política e para a missão nos outros países do mundo. _____________
A representação da Diocese de Lisboa no VII Encontro Mundial das Famílias vai ser uma realidade, pois sabemos que há já algumas inscrições confirmadas. Precisamos, porém, de saber quem vai estar em Milão, no período deste grande Encontro de Famílias com Bento XVI.
Convidamos os nossos leitores a entrar em diálogo com o Sector da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa, através do email familia@patriarcado-lisboa.pt ou pelo tel. 218810500.
Não interessa se cada um vai pela sua paróquia ou por algum Movimento. É importante saber quem vai a Milão e ali estaremos organizados para representar a diocese.
Para podermos constituir a delegação portuguesa, torna-se urgente organizar o grupo da Diocese de Lisboa, pois estes dados terão de ser centralizados a nível nacional.
Contamos com V. pronta colaboração.
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Catequese doméstica: Celebrar a Páscoa Desde crianças, os filhos e netos devem ser educados para a escuta da Palavra, retomando em casa aquilo que se ouve na comunidade. O encontro com Jesus Ressuscitado, na compreensão da Sua Páscoa, deve alimentar-se na memória do Seu contacto com os homens, na narração do Evangelho, na realidade do pão repartido e do Corpo oferecido. Jesus reconhece, vive e recomenda o significado do sábado judaico. Jesus cumpre o sentido do sábado, Ele, que é o Senhor do sábado, libertando o homem do mal. O Filho Unigénito de Deus fez-se homem, ensinou, morreu e ressuscitou, está vivo para nos receber e premiar. Ele fortalece-nos pela sua Palavra e conduz-nos à Verdade Plena. Ensinar em casa o sentido da Páscoa é evidenciar que Jesus, pela sua morte, nos purificou dos nossos pecados e, através da sua ressurreição, abriu-nos o caminho de acesso ao Pai. O que em cada Páscoa celebramos não é um episódio que diga respeito apenas a Jesus. Todo aquele que O quiser seguir sabe que tem de percorrer com Ele o caminho do calvário, carregando a sua própria cruz, mas assistido pelo Seu Espírito. Só assim salvará a sua vida e alcançará o prémio da Vida Eterna.
Guilherme d'Oliveira Martins
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