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Jornadas Missionárias Nacionais
Vaticano II: 50 anos. Missão, Memória e Profecia
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A tradição vem de muito longe e 2012 não é excepção. Fátima acolhe, de 14 a 16 de Setembro, as Jornadas Missionárias Nacionais. São tempo forte de reflexão, celebração e partilha da Missão que deve tomar conta da vida de todos os cristãos. Às portas do ‘Ano da Fé’, do Sínodo sobre a Nova Evangelização e dos 50 anos do Concílio Vaticano II… são muitas as razões para reservar na agenda esta data e passar junto de Nossa Senhora um fim-de-semana muito rico.

 

Tempos de esperança

Como diz o Eclesiastes: Há um tempo para a esperança e um tempo para desesperar; um tempo de horizontes vastos que nos fazem respirar e o tempo de horizontes estreitos que nos sufocam; há um tempo da criação e do progresso e o tempo da rotina e da decadência (cf. Ecl 3,1-5).

Qual é o nosso tempo? Um tempo de esperança ou um tempo de desespero?

Nos 50 anos do Concílio Vaticano II que estamos a celebrar reconhecemos, certamente, momentos de grande esperança, mas também momentos de acentuado desencorajamento. Pelo menos na Europa, parece que falta «a paixão da esperança». E ninguém parece escapar: Igrejas locais, Institutos ad gentes…

 

Desafios da Nova Evangelização

Neste contexto, Bento VI lançou um apelo a uma “nova evangelização”, para que todos possam saber para onde caminhar, como caminhar e com quem caminhar. É esse, espero bem, o que fará o Sínodo sobre a “nova evangelização” que se realiza em outubro, em Roma.

Ligado a esta “revitalização” está o Ano da Fé que começa em 11 outubro de 2012, no quinquagésimo aniversário do concilio Vaticano II (1962/65), e terminará a 24 de novembro de 2013, durante a solenidade de Cristo Rei do universo.

Estes três acontecimentos: os 50 anos do Concílio Vaticano II, o Sínodo sobre a “nova evangelização” e o Ano da Fé, não serão motivos suficientes para recuperar o ritmo da respiração de Cristo, de uma esperança e um ardor missionários mais autênticos?

 

Jornadas com Missão

É precisamente esse o espírito das Jornadas Missionárias que as OMP, juntamente com os IMAG, realizam em Fátima, no Centro Paulo VI, de 14 a 16 de setembro.

Esta iniciativa pretende aproximar-nos da realidade com um espírito aberto para encontrar os melhores meios de realizar a Missão com esperança e de forma profética. É uma ocasião de rever o caminho percorrido pela Evangelização durante estes 50 anos e ver qual a melhor praxis evangelizadora. É essa praxis que confere o verdadeiro entendimento da missão.

Se perdermos de vista a missão, se ela não se tornar uma leitura constante e apaixonada para nós, ficaremos apenas a viver do passado sem olharmos com esperança o futuro. É o que no cartaz se vê com a palavra Profecia um pouco esfumada. Cabe a cada batizado, a cada um de nós fazer com que a esperança e a profecia não se esfumem, mas, pelo contrário, se revigorem e apareçam sempre com traços largos e fortes, marcantes, vincados de amor e paixão.

 

Fim-de-semana em cheio

Para nos ajudar a esse entusiasmo da missão, começaremos na 6ª feira, dia 14 por tomar consciência do ser missão ontem e hoje e quais as suas implicações. Sábado, seremos levados até à missão e profecia. Depois entraremos na alma da missão. À tarde teremos a possibilidade de escutar o palpitar da missão em alguns workshops sobre a missão ad gentes. E no domingo somos todos convidados à grande celebração conjunta no Santuário, onde o nosso pequeno pedaço de fermento missionário pode levedar toda a “massa” dando-lhe sabor e cor para se tornar o bom pão da eucaristia.

 

Fé, dom a partilhar

Bento XVI, na Mensagem para o Dia Mundial das Missões, diz: ‘A fé em Deus, neste desígnio de amor realizado em Cristo, é antes de tudo um dom e um mistério a receber no coração e na vida e pelo qual agradecer sempre ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos é dado para ser compartilhado; é um talento recebido para que produza frutos; é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que nos foi feito em nossa existência e que não podemos guardar para nós mesmos.

Onde nos manda o Espírito?

Esta é a minha esperança para estas Jornadas Missionárias: descobrir para onde o Espírito nos chama a fim de que cada um se torne instrumento do Espírito e possa assim “soprar” no mundo de hoje a esperança que dá luz, vitalidade, serenidade, beleza e paz ao nosso mundo.

texto por P. António Lopes, SVD, Director Nacional das OMP
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