Lisboa |
Domingo de Pentecostes
“A fé abre para uma perspectiva nova da vida”
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Em Domingo de Pentecostes, o Cardeal-Patriarca lembrou aos quase 100 crismandos universitários que “a fé abre para uma perspectiva nova da vida”. Na Sé de Lisboa, D. José Policarpo convidou por isso os jovens a “transporem a porta da fé”.

 

Foram 85 os finalistas universitários que receberam o sacramento da Confirmação, na Sé Patriarcal de Lisboa, em Domingo de Pentecostes. A presidir à celebração, no dia 27 de Maio, esteve D. José Policarpo. “Recebei o Espírito Santo e deixai que Ele vos faça transpor a porta da fé”, disse o Patriarca aos jovens. Nesta celebração, em que também um universitário recebeu os sacramentos da iniciação cristã, os jovens foram convidados a serem “um só com Jesus Cristo”. D. José Policarpo, na sua homilia, sublinhou mesmo que “o Pentecostes, a seguir à Páscoa de Jesus, convida o povo de Deus a descobrir outro horizonte”.

No Antigo Testamento, o Pentecostes era uma celebração da colheita onde o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. O Cardeal-Patriarca salientou, por isso, que “os frutos que podemos colher desde já são, antes de mais, a fé em nosso Senhor Jesus Cristo”. Neste sentido, desafiou os crismandos a seguirem Cristo. “Apostem n’Ele, sejam um com Ele!”.

 

Renovar a história da salvação

A Carta Apostólica ‘Porta da Fé’, com que o Papa Bento XVI proclamou o Ano da Fé, foi citada na homilia de D. José Policarpo: “No dia de Pentecostes nasce a Igreja! E a Igreja brota do primeiro fruto desta nova vaga: a fé. O Santo Padre escreveu este ano, na inauguração do Ano da Fé, um documento que intitulou ‘Porta da Fé’. A fé é uma porta que abre para um longo caminho. Abre sobretudo para uma perspectiva nova da vida, para uma outra maneira de conceber a vida. Quem tiver a coragem de transpor essa porta, recebe o primeiro fruto do Espírito Santo, que é a fidelidade e a alegria da união a Jesus”.

No Pentecostes, a Igreja recorda a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos. Um momento que, segundo o Patriarca de Lisboa, renova a história da salvação. “É a maior maravilha da Igreja que nós somos. Realidade humana, no meio dos homens, no meio deste mundo, mas com esta maravilha de poder, com os seus gestos, com a sua Palavra, renovar a história da salvação”, sentenciou.

texto e foto por Diogo Paiva Brandão
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