Lisboa |
D. José Policarpo celebrou Missa no 7º dia de falecimento de D. Albino Cleto
“A fé é experiência de eternidade”
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O Cardeal-Patriarca de Lisboa acredita que a morte de D. Albino Mamede Cleto, no passado dia 15 de Junho, pode ajudar a Igreja de Lisboa a fazer “a experiência de eternidade”.

 

Ao presidir, no passado dia 21 de Junho, à Eucaristia no sétimo dia de falecimento do Bispo Emérito de Coimbra e antigo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. José Policarpo lembrou, na igreja de São Vicente de Fora, que na experiência de fé cristã “a dimensão mais decisiva e também mais interpelativa é o facto de vivermos ainda neste mundo uma experiência de eternidade”.

“Acredito imenso que esta morte do senhor D. Albino, que nós conhecemos bem e tanto estimamos, nos ajudará a todos na nossa Igreja de Lisboa a fazer esta síntese entre a aventura histórica do tempo presente e a experiencia de eternidade. Que não é só para depois, é agora. Porque a fé é experiência de eternidade, é participação viva, forte, de cada um de nós com o Senhor Ressuscitado”, sublinhou.

Reconhecendo que “esta dimensão essencial e constitutiva da fé cristã não é fácil”, o Patriarca de Lisboa apela para o perigo de “quando se perde a dimensão de eternidade perdemos o essencial da beleza da fé cristã”.

Algumas centenas de pessoas, entre amigos, familiares e clero da diocese associou-se a esta celebração, onde D. José Policarpo não escondeu o “choque” da notícia do falecimento de D. Albino Cleto, mas frisa a necessidade de ver a morte com um olhar diferente. “A morte de um pessoa querida, de um grande cristão, de um coração justo, como era o senhor D. Albino, pode ajudar-nos a aprofundar e a consciencializar esta nossa situação e a tomarmos consciência de que a morte sem esta dimensão de vida eterna, vivida desde já, é inevitavelmente uma coisa triste”. Por isso, deixa um desafio: “Viver o drama da morte em união com a morte do Senhor. Ele venceu a morte, e em nós a morte já está vencida”.

texto e foto por Nuno Rosário Fernandes
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