Lisboa |
ACANAC 2012
‘Escuteirar’ para um crescimento global
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A realização do XXII Acampamento Nacional de Escuteiros (ACANAC) “foi um risco” mas teve “um balanço positivo”, afirmam os responsáveis da organização após os 7 dias de actividades que levaram até Idanha-a-Nova mais de 17 mil escuteiros.

 

Entre os dias 4 e 10 de Agosto, escuteiros de todo o país e alguns países estrangeiros estiveram reunidos naquele que foi considerado o maior acampamento nacional realizado até hoje. Sob o lema ‘Escuteirar – Educar para a Vida’, os quatro campos do XXII ACANAC subdividiam-se em quatro temas: Conhecer +(Lobitos); Descobrir + (Exploradores e Moços); Construir + (Pioneiros e Marinheiros) e Viver + (Caminheiros e Companheiros).

O campo da Terceira Secção (Pioneiros e Marinheiros) era da responsabilidade da Região de Lisboa do CNE, e segundo os responsáveis constituiu um desafio que inicialmente “parecia ser assustador pelo número elevado de participações, mas assumido o risco o balanço acabou por ser positivo”, apontou ao Jornal VOZ DA VERDADE o chefe de Campo, Paulo Couceiro. Mais de cinco mil Pioneiros e Marinheiros (entre os quais 690 de Lisboa), acompanhados de 500 dirigentes, participaram neste campo denominado por ‘Mare Nostrum’, o nome latino dado ao Mar Mediterrâneo, que segundo o imaginário pensado pela Região de Lisboa, para aquele acampamento, abrangia e unia as comunidades cristãs de Roma, Tessalónica, Corinto e Jerusalém. Segundo o dirigente Paulo Couceiro, a ideia deste imaginário era a de pegar no tema ‘Construir +‘ e pô-lo em prática. “Construir é uma das coisas que tem muito a ver com o ser Pioneiro”, salienta o dirigente que pertence também ao Agrupamento 80 de Belém e é presidente da Mesa do Conselho Regional do CNE Lisboa. “Chegar e construir, foi o que tentamos fazer”, refere destacando que “aquele terreno exigia muito sacrifício para essas coisas. Mas uma vez instalados o importante foi o vivenciar e estar uns com os outros ultrapassando algumas dificuldades do dia-a-dia, que passavam pela próprias actividades e por um raid nocturno”, explica. Um jogo de cidade em Monsanto e Penha Garcia e actividades náuticas na barragem, foram outras actividades promovidas pelo Campo Mare Nostrum, onde, segundo Paulo Couceiro se “procurava possibilitar um crescimento global” aos participantes.

Segundo este dirigente “o escutismo é um movimento que tenta ser muito fiel aos ensinamentos da Igreja e à dinâmica que o próprio Baden Powel criou” e por isso considera que “esta simbiose de escutismo e Igreja faz com que o CNE seja muito actual, porque continua a defender os valores da sociedade que se vão perdendo no dia-a-dia e que o escutismo faz gosto em manter”, refere.

texto por Nuno Rosário Fernandes; foto por ‘Flor de Lis’
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