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Índia: a história dos sacerdotes inspirados em Santa Teresinha do Menino Jesus
Pobres, por amor a Jesus
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Quando aceitam ser seminaristas da Congregação da Pequena Flor, os candidatos ao sacerdócio deixam pai e mãe, casas e terras, amigos e família. Deixam tudo. Tornam-se pobres, renunciam a tudo para serem iguais aos mais miseráveis e, assim, para assim lhes falaram de Deus. Eles precisam da nossa ajuda. Precisam de si, de mim, de todos.

 

Em muitas pequenas aldeias na Índia, tão insignificantes que às vezes mal se repara nelas nos mapas, não há igrejas nem vivem por lá muitos cristãos, mas isso não importa. As casas são miseráveis e, muitas vezes, falar em casas é uma ambição desmedida para as toscas barracas de madeira e placas de zinco que albergam famílias inteiras. Mas isso também não importa. Para os padres da Congregação da Pequena Flor, inspirada no carisma de Santa Teresinha do Menino Jesus, o que conta mesmo é a sua presença, pois podem ajudar os mais pobres e miseráveis e, vivendo como eles, mostram o verdadeiro despojamento que deve nortear todos os que seguem Cristo. E isso vale mais do que todas as catequeses.

 

Simpatia dos sorrisos

Estes padres não têm medo. Podiam recuar perante a expectativa tremenda de irem viver num imenso bairro de lata onde tudo falta, desde saneamento básico, água, luz, qualquer resquício de conforto. Mas não. A razão de ser desta congregação passa mesmo por aí, pela ajuda absoluta ao próximo. Estes padres – a congregação foi fundada em 1947 e tem actualmente 260 sacerdotes só na Índia – oferecem tudo o que têm: a começar pela simpatia do sorriso, pela gentileza dos gestos de quem se torna vizinho para partilhar a pobreza, as dificuldades dos dias.

 

Ajudar o próximo

Na Índia, em muitos lugares, os cristãos são perseguidos, vítimas de intolerância, desprezados. Em muitos dos lugares onde se estabelecem os padres da Congregação da Pequena Flor, também há incidentes instigados por radicais hindus. Mas a melhor resposta a esta violência é oferecida todos os dias pela gentileza de quem se oferece para ir buscar água, ou tomar conta de uma criança, ou auxiliar um idoso enfermo. Ou, até, para partilhar a fraca despensa. Esta congregação de padres que espalham a fé pelo sorriso já conquistou a Índia. Neste preciso instante, há 42 seminaristas e 6 noviços que estudam, trabalham e rezam para serem pobres entre os pobres, miseráveis entre os miseráveis. Para levaram Cristo na vontade de servirem o outro.


Pequena, grande ajuda

Em Portugal, a Fundação AIS apoia a Congregação da Pequena Flor. Por mais pequeno que seja o donativo oferecido pelos benfeitores portugueses, acontecerá, seguramente, um pequeno milagre em minúsculas aldeias na Índia que mal se notam no mapa. Os sacerdotes estão lá nessas aldeias, ofereceram-se. Os seminaristas preparam-se para partir também. Todos eles olham para nós, olham para si, esperam a nossa ajuda. Esperam a sua ajuda.

 

Saiba mais em www.fundacao-ais.pt

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