Lisboa |
180ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa
Bispos portugueses apelam à coragem e serenidade
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“Num momento particularmente exigente e difícil”, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) apelou à “coragem e serenidade”. No discurso de abertura da 180ª Assembleia Plenária da CEP, D. José Policarpo sublinhou ainda a importância da solidariedade e partilha fraterna.

 

“Estamos reunidos num momento particularmente exigente e difícil para muitos dos nossos diocesanos, de um modo especial para as famílias onde o desemprego e a austeridade exigida, trouxeram sofrimento e, por vezes, fizeram perder a esperança. A Mensagem dos Padres Sinodais é mobilizadora: ‘Conscientes de que o Senhor é o guia da História e que o mal não terá a última palavra, os Bispos reunidos em Sínodo convidam os cristãos a vencer, pela fé, o medo e a olhar o mundo com coragem e serenidade’. Este é também o nosso apelo, coragem e serenidade. É uma palavra escudada numa forte experiência de solidariedade e partilha fraterna. Essa é a nossa principal resposta à crise que estamos a viver. Nessa partilha a Igreja manifesta-se como casa acolhedora, que ao partilhar o que tem semeia a esperança e fortifica a coragem”, assegura o presidente da Conferência Episcopal, pedindo atenção ao próximo: “Alarguemos a partilha, que cada cristão esteja atento ao seu vizinho, que é o seu próximo, aceitemos a colaboração com outras iniciativas de solidariedade. Não é uma comunidade nacional dividida, mas solidária, que poderá enfrentar estes tempos difíceis. Na linha da Mensagem dos Padres Sinodais devemos acreditar que as dificuldades e os sofrimentos que acarretam podem representar oportunidades de evangelização”.

 

Reavivar e aprofundar a fé

A propósito do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que decorreu em Outubro, em Roma, D. José Policarpo alertou: “As nossas Igrejas precisam de reavivar e aprofundar a fé que corre o risco de se eclipsar no actual quadro cultural das nossas sociedades, definhando mesmo em muitos baptizados. Aí está um desafio ao nosso projeto de repensar a pastoral em ordem a um dinamismo unificador”. Para o presidente da CEP, “a principal expressão da fé é a caridade que nos há de levar a edificar uma Igreja acolhedora e verdadeira experiência de comunhão fraterna”.

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