Lisboa |
4ª Catequese Quaresmal
Manter viva a memória de Jesus
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O Cardeal-Patriarca de Lisboa lembrou na 4ª Catequese Quaresmal que no ministério do Papa é importante “a fidelidade à fé apostólica”, sublinhando que a Igreja “é apostólica na verdade essencial do seu ser”.

 

Em texto escrito por D. José Policarpo e lido na Sé Patriarcal de Lisboa, no passado Domingo, 10 de março, por D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa, o Cardeal-Patriarca dedicou a catequese do 4ª Domingo da Quaresma à ‘Apostolicidade da Fé’. Neste texto, também publicado no site do Patriarcado (www.patriarcado-lisboa.pt), D. José Policarpo recorda que “a fé da Igreja recebemo-la dos Apóstolos de Jesus”, a quem “Jesus comunicou o Seu mistério”, transformando as suas vidas e dando-lhes “a missão de O anunciarem, de O tornarem conhecido e amado, o que eles fizeram”.

A mensagem deixada por Jesus Cristo, escreve o Patriarca de Lisboa, “é a referência segura da fé da Igreja e essa sua missão foi, por vontade do próprio Cristo, continuada pelos seus sucessores. Esta referência da fé da Igreja ao testemunho dos Apóstolos constitui a apostolicidade da Igreja, que é objeto de fé. A Igreja acredita no seu próprio mistério”, frisa.

 

A apostolicidade da fé da Igreja

Lembrando que “a apostolicidade da fé da Igreja inspira todo o Magistério Conciliar”, D. José Policarpo sublinha que “os bispos de toda a Igreja, unidos ao Sucessor de Pedro, reúnem-se para proclamar essa fé apostólica de modo a que ela renove a Igreja e seja luz para os homens do nosso tempo”. Apontando o “ensinamento dos Apóstolos, a Tradição, e o ministério apostólico exercido pelos seus sucessores”, como as “três colunas em que assenta a fé da Igreja”, D. José Policarpo salienta que o “depósito da fé” “é um tesouro que a Igreja acolhe e guarda para a eternidade”. “Este tesouro é o próprio Cristo, o seu mistério insondável de Deus e Homem, comunicando aos homens, seus irmãos, a ternura salvífica de Deus”.

 

Memória de Jesus

Salientando, por outro lado, que “Jesus grava a Sua memória no coração dos Apóstolos”, o Patriarca de Lisboa refere nesta 4ª Catequese Quaresmal que “guardar no coração esse tesouro da memória de Jesus, significa amar como Ele ama”. Nesse sentido, “a Igreja é um mistério de amor, pois só amando se pode ser fiel à memória de Jesus. O seu tesouro é o seu coração de Filho”, apontou D. José Policarpo. Para que a missão de Jesus tivesse continuidade “Jesus Cristo instituiu a Santa Igreja enviando os Apóstolos”, refere o Patriarca de Lisboa citando e lembrando que assim o “ensina e declara” o Conc io Ca﷽﷽﷽﷽que assim o ensina e declara o Concilio ese Quaresmal que "o Domingo da Quaresma, realizada contro e autocarros repletílio Vaticano II”. Os sucessores destes são, hoje, os bispos, e “para que o Episcopado continuasse único e unido, estabeleceu Pedro na chefia dos Apóstolos”, refere citando a Lumen Gentium.

 

Missão apostólica

Segundo D. José Policarpo, o dom que os apóstolos receberam ao serem enviados “torna-se missão que é continuada pelos seus sucessores” e esse dom recebido “é confirmado pela imposição das mãos e pela infusão do Espírito Santo, como aconteceu aos Apóstolos”. Por isso, salienta, “o Sacramento da Ordem é a garantia de que cada sucessor dos Apóstolos continua“. 

Referindo-se ao ministério e missão dos apóstolos o Patriarca de Lisboa acentuou, ainda, na Catequese Quaresmal que “os Apóstolos de Jesus e os seus sucessores recebem em missão anunciar a fé, celebrar a fé, e com essa força fazerem da Igreja uma comunidade de irmãos, unidos pelo amor, partilhando a própria experiência íntima de Deus”. “Toda a missão é um testemunho vivo da vida recebida de Deus pelo Seu Filho Jesus Cristo”, acrescenta.

 

A Igreja é apostólica

Sublinhando que “a Igreja é apostólica na verdade essencial do seu ser”, D. José Policarpo lembrou que ao Colégio Apostólico “Deus pede que mantenha viva essa memória de Jesus, anunciado-a aos homens de todos os tempos, exprimindo a mensagem em todas as línguas e culturas”. “Esta é uma tarefa essencial à atualidade da Igreja, só possível devido à perenidade dessa mensagem primeira, gravada no coração dos Apóstolos”, conclui.

texto e foto por Nuno Rosário Fernandes
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