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Sector da Pastoral Familiar
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Cabe-nos acolher, defender e promover a Vida que foi depositada nas nossas mãos. Toda a sociedade que não fundamente as suas leis no respeito total pela vida desumaniza-se e cava a sua própria ruína.

Fazer a Festa das Famílias na Diocese de Lisboa é uma forma importante de partilha desta alegria da Vida em Deus, confiando em Cristo, Ele que destruiu a morte e fez brilhar a vida por meio do Evangelho.

 

Semana da Vida

A Semana da Vida é uma oportunidade e um desafio para cada pessoa, grupo ou família, pensar em melhorar a qualidade de vida, sua e dos outros, no âmbito pessoal, profissional e comunitário, inspirando-se nos autênticos valores humanos e cristãos.

Há luzes que brilham no meio das dificuldades do nosso tempo. No Ano da Fé, nos 50 anos do Concílio Vaticano II, e já sob o impulso da dádiva inestimável de Deus à Sua Igreja, na pessoa do Papa Francisco, a Comissão Episcopal do Laicado e Família propõe-nos a Semana da Vida, endereçada a todos os que procuram verdadeiras razões de esperança.

O lema desta Semana – Dá mais vida à tua vida! – acorda em nós a consciência de que a vida é o maior e mais precioso dos dons. Mas também desperta e mobiliza para a premente necessidade de uma nova postura: sendo a vida, hoje, tão depreciada, ameaçada e destruída, urge parar esta cultura de morte, instaurando, em seu lugar, uma sólida cultura de vida.

A Semana da Vida corresponde ao apelo do Papa João Paulo II de uma celebração anual em defesa da vida, com o objetivo de “suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia.” (EV 85)

O Departamento Nacional de Pastoral Familiar elaborou algumas sugestões para cada dia e deixa o desafio de as aperfeiçoarem para conseguirem momentos, pessoais e comuns, de interioridade e partilha. Estas sugestões podem ser consultadas em www.leigos.pt para que esta Semana da Vida seja mais participadamente vivida pelas comunidades paroquiais.

 

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A Diocese de Lisboa assinala a Semana da Vida

Dando início à Semana da Vida na Diocese de Lisboa, o Sector da Pastoral Familiar organiza neste domingo, dia 12, uma Festa de Famílias na igreja dos Pastorinhos, com a colaboração da comunidade de Alverca do Ribatejo, convidando todos para, a partir das 16h, fazermos festa celebrando o dom da vida – desde a conceção, até à morte natural – e renovando os compromissos matrimoniais dos casais que queiram comparecer. 

 

Programa:

·         16h – Chegada dos participantes

·         Animação com canções e jogos de famílias

·         Tema de Reflexão: “Dá + Vida” pela Associação dos Psicólogos Católicos

·         “Um de Nós” – Federação Portuguesa pela Vida

·         Testemunho de uma família

·         Convívio e sorteio de um brinde-surpresa

·         19h – Eucaristia e bênção de famílias

 

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Reescrever o caminho de vida

A diminuição dos rendimentos da generalidade das famílias portuguesas, nestes últimos tempos, tem obrigado a um redireccionamento dos gastos e à supressão de muitos hábitos de consumo.

Dos vários estudos de mercado e sondagens, apurámos que muitos portugueses têm vindo a optar por produtos de marca branca em detrimento de outros. “Estamos mais atentos aos preços e comparamos as promoções”, dizem-nos algumas famílias. Estes exercícios de equilíbrio financeiro são feitos ao nível dos mais variados produtos de géneros alimentares, higiene e bebidas, entre elas o leite. Já em relação aos medicamentos, a generalidade dos inquiridos diz que vai passar a usar genéricos. O mesmo acontece também ao nível dos combustíveis, pois em muitos casos a viatura própria é o meio imprescindível para a distribuição dos vários elementos da família pelos seus destinos diários.

Percebe-se claramente, pelos inquéritos realizados, que há uma preocupação acrescida das famílias pelo consumo: os portugueses estão a tornar-se consumidores mais atentos e criteriosos, de forma a conseguirem precaver-se contra as esperadas e inevitáveis diminuições de rendimentos. Muitas famílias já viram o seu orçamento mensal e familiar cair em cerca de 20% e esta quebra não se relaciona apenas com a carga fiscal, mas em muitos casos é agravada com situações de desemprego.

Há um nítido decréscimo na constituição de poupanças e em muitos casos há necessidade de recorrer a essas poupanças para fazer face a situações gritantes de insustentabilidade da economia familiar.

A renegociação de um crédito, a venda de um automóvel, um maior cuidado nos consumos de água e eletricidade, o deixar de ir a restaurantes, cinemas ou espetáculos parece ser o caminho mais imediato para se conseguir um equilíbrio nas despesas. Mas curioso é que está a aumentar o consumo de jogos de resultado na hora, como é o caso da “raspadinha”.

Diz o povo que “uma desgraça nunca vem só” e quando as pessoas são atingidas pelo desemprego, aparecem as doenças, problemas com os filhos, problemas com a casa; tudo somado, apresenta-se como uma hecatombe. E um dos dramas a que estamos a assistir é o de famílias que tinham a sua vida financeiramente equilibrada, passarem em muito pouco tempo para uma situação incontrolável. Este fenómeno acentua-se mais nos meios urbanos, onde não há uma economia de subsistência como nos meios rurais; aí há sempre umas galinhas, coelhos, batatas, hortícolas, etc. e a ajuda, normalmente, está mais “ao pé da porta”, com parentes e vizinhos.

O caminho a percorrer é, então, um alerta e uma nova consciência por parte de cada um dos elementos da família para a economia e para a interajuda: estarmos mais atentos ao nosso semelhante e intervir sem preconceitos na disponibilidade de tempo, do saber e experiência adquiridos e de meios a pôr à disposição dos outros.

Como exortou o Papa Francisco no dia 1 de Maio: que os jovens se comprometam no seu “dever quotidiano, no estudo, no trabalho, nas relações de amizade, na ajuda aos outros.”

 

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Catequese doméstica: Pentecostes

“Ninguém é capaz de dizer Jesus é Senhor, a não ser pela ação do Espírito Santo” (1 Cor 12, 3).

Na festa do Pentecostes completam-se os cinquenta dias do mistério pascal e a liturgia assinala a vinda do Espírito, como princípio de uma vida nova para o Povo de Deus, como fator de transformação dos batizados, os quais, repletos do Espírito Santo, serão fontes de vida e de salvação para todos os povos.

Para melhor compreender todo o âmbito da vinda do Espírito Santo e da festa do Pentecostes, recomendamos a leitura e meditação do cap. 20 do evangelho de S. João. Jesus deu aos Apóstolos o Espírito Santo com a riqueza dos seus dons: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos.” (Jo 20, 23).

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo transformou os amedrontados Apóstolos em corajosas testemunhas de Cristo. Em pouco tempo muitos foram batizados e reconheceram Deus Criador, Jesus Redentor e o Espírito Santo Santificador. Foi o início da Igreja e da sua ação missionária, que pelo Espírito de Deus tem espalhado a boa nova a todas as pessoas, superando fronteiras étnicas e linguísticas, podendo ser entendida por todos.

O Deus misterioso revela-se agora mais plenamente e deixa de ser apenas o Pai revelado pelo Filho e constitui uma prova de amor numa comunhão perfeita pelo Espírito Santo. “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra.” (Lc 1, 35)

texto do Sector da Pastoral Familiar
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