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Conhecer (ou não) as histórias da Igreja que Sofre
O poder da denúncia
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A palavra também constrói comunidade. Gritar ao mundo as histórias da Igreja perseguida é mais do que escrever artigos ou publicar notícias. É evangelizar pelo exemplo.

 

O Padre Werenfried van Straaten, fundador da AIS, foi exemplo de como a palavra pode denunciar, de como a denúncia pode comover, e de como a comoção pode transformar o coração. Intuitivo, fez do poder da palavra a força da sua obra. A força da Fundação AIS. Afinal, não descobriu nada de novo… “Olhos que não vêem, coração que não sente.” O povo, na sua imensa sabedoria, esculpida em centenas e centenas de anos, explica nesta simples frase a importância dos Meios de Comunicação Social para o trabalho de evangelização da Igreja. E como isto é importante para a Fundação AIS!

 

Assumir a fé sem medo

A Igreja oferece todos os dias, infelizmente, histórias de martírio, de medo, de perseguição. Histórias da Igreja que sofre. Conhecer estas histórias é entrar na intimidade de pessoas vulgares, pessoas como nós, que um dia são confrontadas com a necessidade de assumirem a sua fé sem constrangimentos, sem medos. Numa palavra: com coragem. E são pessoas comuns. Hoje, agora, neste instante, alguém poderá ser preso por estar a rezar, por ter uma Bíblia consigo, por ser sacerdote, por estar a receber ou a dar aulas de catequese, por… Neste instante, alguém poderá ser atirado para o chão de uma cela, poderá ser interrogado, poderá ser alvo de tortura. Não se escutam os seus gritos, ninguém ouve o choro escondido nas suas lágrimas. Mas gritam, choram. Rezam. E até têm medo. São pessoas como nós. Comuns. Mas são cristãos que não desistem de o ser apesar das adversidades, apesar das perseguições, apesar do sofrimento. Todos nós temos tanto a aprender com eles…

 

Sementes de fé

Para a Fundação AIS, estes cristãos são semente de fé, a razão de ser da Instituição. São tudo. É por eles que a Fundação existe. Para a Fundação AIS, apoiar os Meios de Comunicação Social da Igreja é mais do que publicar jornais, emitir programas de rádio ou de televisão. É mais do que ter uma página na Internet. É dizer aos cristãos perseguidos que eles nunca estão sós, mesmo quando julgam que ninguém sabe das lágrimas que escorrem nos seus rostos quando estão fechados nas celas das prisões. Os jornais, as rádios, as televisões e a Internet podem ser gritos de liberdade, devem ser a voz dos que estão presos, a denúncia do que está errado. Precisam de ser a voz da Igreja. Apoiar os Meios de Comunicação Social é dizer aos cristãos perseguidos que a sua coragem é semente de fé. É uma poderosa semente de fé.

Tudo acontece pela história que passa fronteira, pela denúncia que não se esconde pelo medo, pela coragem que não fica escondida nas paredes das celas. Tudo acontece pelas palavras, pelo trabalho insubstituível dos Meios de Comunicação Social ao serviço da Igreja. É sempre um regresso ao princípio. Ao Verbo.

 

Saiba mais em www.fundacao-ais.pt

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