Nos dias 4 e 5 de Maio, aconteceu mais um Fátima Jovem, a peregrinação nacional dos jovens àquele santuário mariano. Sob o tema “Com(o) Maria, ide e fazei discípulos”, mais de 3000 jovens de todo o país se juntaram aos pés de Nossa Senhora. De Lisboa, um grupo de quase centena e meia marcou presença. Entre eles estava também, e pela primeira vez, o jovem do Algueirão que nos deixa o seu testemunho.

A participação no Fátima Jovem foi algo de novo, pois o Algueirão nunca tinha participado e não tínhamos nenhum tipo de feedback. Por isso, existia da minha parte muita dúvida e expectativa sobre o que se poderia passar nesse fim-de-semana em Fátima.

Quando chegámos, foi-nos distribuído o pack com o material necessário para se conseguir acompanhar este evento da melhor forma. Inicialmente fiquei um pouco receoso com os workshops pois não sabia bem o que se iria lá passar e por vezes o tema não corresponde bem à prática. No entanto, optei por arriscar pelo tema: “O País, a Troika e os Jovens”. Enquanto estava a caminho do workshop ouvi que tinha havido um Marypaper no início da manhã em Fátima. Tive pena de não ter conseguido participar por causa do tempo da viagem desde Lisboa, e isso fez-me esforçar ainda mais para tentar aproveitar ao máximo tudo o que se iria desenrolar.

Quando cheguei ao workshop, encontrei um ambiente muito relaxado, uma palestra muito bem conseguida com bastante diálogo entre a doutora Liliana Pimentel e toda a plateia de jovens, tendo inclusive existido debate de opiniões entre nós sobre o que se podia fazer e mudar no nosso país. Posso por isso afirmar que me marcou muito esse workshop.

Em seguida, fomos conduzidos para o concerto do padre Omar. Confesso que não o conhecia, mas foi um momento de muita alegria ao som de músicas muito boas e com um bom ritmo para permitir uma descompressão, algo que foi muito útil para o momento seguinte que, para mim, foi o momento mais forte do fim-de-semana.

Como acabei de referir o concerto do padre Omar permitiu uma boa preparação para o momento seguinte que foi o terço e a procissão de velas, seguido da adoração ao Santíssimo. Para mim estes momentos são sempre muito marcantes. O terço rezado em diversas línguas é sempre especial pois demonstra uma coisa espectacular, que é conseguirmos rezar todos mesmo sem saber falar outras línguas; é incrível o que a nossa fé permite… Este momento por ter sido à noite e rezado por pessoas de várias nacionalidades relembrou-me imenso a noite de oração da JMJ 2011. Talvez por isso me tenha marcado tanto. Uma outra coisa que marca sempre é ver o espetáculo de luz das velas na procissão e durante o terço. É muito bonito ver as nossas luzes todas acesas e interligadas pela luz de Cristo. Para concluir todo este momento em beleza nada melhor que um momento de oração, muito bem conseguido diga-se, em frente ao Santíssimo. Estar frente a frente com Jesus é sempre algo que mexe comigo, especialmente após o terço e a procissão. Todo este encadeamento possibilita-nos um encontro muito intenso com Deus.

Após todo este processo intenso para todos, seguiu-se um momento mais de relaxamento com um musical sobre a alegria. Esteve muito engraçado, embora tenha sido mais difícil poder tirar dele todo o proveito, devido ao cansaço que já se vinha a acumular.

No Domingo, para concluir, tivemos mais uma vez a oração do terço e depois a nossa “festa”, a Eucaristia. A Eucaristia celebrada por D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, foi o final mais apropriado para tudo o que se viveu, pois sem esta “festa” tudo que tínhamos passado não faria sentido, pois a Eucaristia é o pilar no qual se deve basear a vida cristã, uma vez que a devemos viver no nosso dia-a-dia. Saliento apenas o momento final do “flashmob” que embora não seja normal numa Missa foi um momento muito belo; foi divertido ver as caras das pessoas que lá se encontravam e que não sabiam o que se iria passar, a desfrutarem daquele momento preparado por alguns jovens peregrinos que foram ao Fátima Jovem. Em suma, posso dizer que o Fátima Jovem é uma experiência a repetir se possível e para quem não foi que faça o que conseguir para ir assim que voltar a haver!

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Rio In Douro

Para os jovens portugueses que não terão a oportunidade de viajar ao Rio de Janeiro, a Diocese do Porto propõe uma forma alternativa de viver e celebrar a Jornada Mundial da Juventude 2013.

No Cabedelo (Canidelo-Gaia, bem junto ao rio Douro e ao Oceano Atlântico), nos dias 27 e 28 de Julho realizar-se-á o RIO IN DOURO – um encontro de Jovens de várias Dioceses do país que, num clima de festa, de alegria, de oração e de partilha, viverão o mesmo espírito da JMJ, e assistirão a momentos transmitidos em directo do Rio de Janeiro. O Serviço da Juventude de Lisboa convida todos os jovens da nossa Diocese a participar neste evento. Toda a informação acerca de valores, datas de inscrição e Programa está disponível em www.juventude.patriarcado-lisboa.pt

EMBARCA CONNOSCO NESTE PORTO!