Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
O Espírito faz continuar a Igreja
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O dia 18 de maio de 2013 vai ficar, com toda a certeza, impresso no livro da história da Diocese de Lisboa. Por decreto do Papa Francisco, foi nomeado o 17º Patriarca de Lisboa, desde que em 1716 o Papa Clemente XI elevou a capela real a basílica patriarcal, tendo D. Tomás de Almeida como primeiro Patriarca.

Hoje, a nomeação de D. Manuel Clemente, bispo conhecido de todos nós, ou até mesmo a nomeação de qualquer outro bispo para uma qualquer diocese no mundo, vem assinalar-nos um dado importante: a Igreja, como na sua origem foi fundada sob o testemunho dos Apóstolos, continua a acontecer em pleno século XXI. É a presença do Espírito Santo, cuja festa celebrámos no passado Domingo, que ainda hoje se manifesta e acredito que se manifestou, de modo particular, com a notícia recebida. A designada Sucessão Apostólica acontece pela primeira vez na eleição de Matias e depois Paulo e Barnabé (cf. Act1,15-26). Outros vão sendo chamados, o que acontecerá, sempre na força do Espírito, continuando o ministério que mais tarde se irá chamar episcopal. O bispo é “alguém que tem uma visão do alto, alguém que olha com o coração”, afirmou um dia o Papa Emérito Bento XVI. O Concílio Vaticano II apresenta-nos o Bispo com um tríplice múnus que se caracteriza pelo poder de ensinar, governar e santificar. Unidos ao Papa, sob a forma de colégio apostólico, vemos como nos é garantida a perseverança na Tradição apostólica, palavra e vida que o Senhor nos confiou. Trata-se de uma continuidade que é também espiritual, porque a sucessão apostólica no ministério, como lembra Bento XVI, é considerada “lugar privilegiado da ação e da transmissão do Espírito Santo”. Acreditamos, por isso, nesta ação do Espírito que se manifestou durante o pontificado de 15 anos de D. José Policarpo, a quem a diocese vai homenagear no dia 29 de junho, e que vai continuar a manifestar-se no pastoreio de D. Manuel Clemente.

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