Na Festa de Nossa Senhora do Carmo, D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, sublinhou o papel de Maria na missão da Igreja.

Na paróquia de Nossa Senhora dos Mártires, em Lisboa, no passado dia 16 de julho, o Bispo Auxiliar do Patriarcado centrou a sua homilia na urgência do anúncio. “A missão de Maria de dar Deus ao mundo, primeiro pela fé e depois pela sua maternidade divina, continua a ser o caminho para o encontro da humanidade com Deus, uma missão tanto necessária no nosso tempo”. Referindo que “a grande prioridade da evangelização” é “a de dar Deus ao mundo, abrir caminho para o encontro com Jesus Cristo e, através dele, com Deus”, D. Joaquim Mendes lembrou a importância de Maria no anúncio: “Para esta missão, Maria quer rever-se em cada um de nós, seus filhos e seus devotos. Através de nós Ela deseja continuar a sua missão materna, de tornar Deus presente no mundo e conduzir os homens ao encontro com seu Filho, Jesus Cristo, rosto visível de Deus e manifestação do Seu amor”.

Nesta festa que decorreu no coração da cidade de Lisboa, o Bispo Auxiliar lembrou ainda Nossa Senhora do Carmo. “Maria, que invocamos como «Nossa Senhora do Carmo», é um dom de Deus à humanidade, porque, por Ela, pela sua fé, pela sua disponibilidade e abertura a Deus e ao seu mistério, permitiu que Deus, na «plenitude dos tempos», entrasse na nossa história para a transformar, inserindo nela o dinamismo da salvação”.

Devoção e o culto a Nossa Senhora do Carmo

Durante esta celebração, que contou com a presença do Tenente General Comandante da Guarda Nacional Republica, D. Joaquim Mendes falou também da devoção e o culto a Nossa Senhora do Carmo. “A devoção e culto a Nossa Senhora do Carmo estão ligados ao Monte Carmelo, ao profeta Elias, que aí defendeu vigorosamente a fé de Israel, contra a idolatria. Foi também aí, no início do século XIII, que nasceu juridicamente a Ordem do Carmo com o título de Santa Maria do Monte Carmelo, que irradiou o culto e a devoção a Nossa Senhora do Carmo e ao Escapulário por todo o mundo”.

Recordando que “Nossa Senhora do Carmo foi confirmada Padroeira da Guarda Nacional Republicana, pelo Papa João Paulo II, em 26 de Fevereiro de 1986, a pedido da própria Guarda, expresso pelo então Ordinário Castrense de Portugal e Patriarca de Lisboa, Cardeal António Ribeiro”, o Bispo Auxiliar de Lisboa apontou que “a Guarda Nacional Republicana mantém esta ligação a Nossa Senhora do Carmo, visível na sua presença e expressões nas unidades e subunidades dispersas por todo o território nacional”. “O Convento do Carmo e São Nuno de Santa Maria, o «Santo Condestável», insigne militar que aí viveu os últimos anos da sua vida, reforçam esta ligação ao culto e devoção a Nossa Senhora do Carmo, por parte da Guarda Nacional Republicana”, assegurou.