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A uma janela de Roma
Papa pede orações para os jovens que partem para a JMJ
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O Papa Francisco realiza esta semana a sua primeira viagem apostólica internacional. Será ao Brasil, para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Na semana em que Francisco esteve presente na reunião de inquérito ao Banco do Vaticano, a Santa Sé alterou legislação.

 

1. Contagem decrescente para a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza no Rio de Janeiro, Brasil, de 23 a 28 de julho, com o tema ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’, e que assinala também a primeira viagem apostólica internacional do Papa Francisco. O momento inicial a visita será no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida onde, em 2007, após a visita do Papa Bento XVI, o então Cardeal Bergoglio presidiu ao comité de redação do documento final da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Antes de Francisco, dois Papas homenagearam a padroeira do Brasil: João Paulo II, em 1980, e Bento XVI, precisamente em 2007.

Durante a JMJ Rio’2013, o Papa Francisco vai receber de presente uma imagem de Nossa Senhora de Copacabana. A imagem terá a assinatura de 60 crianças atendidas pela creche da paróquia de Copacabana. Copacabana será palco da realização de três dos cinco principais eventos da programação da jornada: a Missa de abertura com o Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, no dia 23, o acolhimento ao Papa, no dia 25, e a Via-Sacra da Juventude, também com o Santo Padre, no dia 26.

 

2. O Papa dirigiu uma mensagem aos jovens de todo o mundo que estão de partida para o Brasil, a fim de participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28. “Está prestes a começar a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Partirei dentro de oito dias, mas muitos jovens vão partir mais cedo para o Brasil”, começou por dizer Francisco, depois da oração do Ângelus, que proferiu em Castel Gandolfo. “Rezemos por esta grande peregrinação que começa, para que Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, guie os passos dos participantes e abra o seu coração para acolherem a missão que Cristo lhes dará”, acrescentou.

Nesse Domingo, dia 14 de julho, Francisco visitou a localidade e o palácio apostólico de Castel Gandolfo, tradicional residência papal de férias, numa jornada que começou no pátio da residência, com um encontro com autoridades religiosas e civis. O Papa destacou a “beleza” do local e manifestou a sua “gratidão” a todos quanto ali trabalham para a Santa Sé. Francisco, que vai passar os meses de verão no Vaticano, recordou ainda João Paulo II e Bento XVI, seus predecessores que por várias vezes se deslocaram até este espaço nos arredores da capital italiana.

Antes e depois da oração do Angelus, Francisco cumprimentou pessoalmente os 55 funcionários e os peregrinos reunidos no local. Na sua intervenção, convidou os presentes a serem “sinal de esperança e de paz”, em particular junto das pessoas e famílias em dificuldades. “Nós temos de ser sempre sinal de esperança e de paz neste momento. Abrir as portas da esperança, para que esta avance, e agir pela paz”, precisou. Ao almoço, Francisco teve a companhia de membros da comunidade jesuíta, responsáveis pelo observatório astronómico da Santa Sé.

 

3. O Papa Francisco marcou presença na primeira reunião da comissão de inquérito aos negócios do Instituto das Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano. “Francisco esteve presente para encorajar o trabalho da comissão”, escreveu o jornal L'Osservatore Romano. O presidente do IOR, o alemão Ernst von Freyberg, e monsenhor Battista Ricca, nomeado no mês passado intermediário entre o banco e o Vaticano, também estiveram na reunião, adianta o jornal.

A comissão para rever as atividades do Banco do Vaticano foi criada a 26 de junho pelo Papa Francisco, com o objetivo de assegurar que o IOR não se afasta da missão da Igreja e que o Banco não está a ser usado para branqueamento de capitais ou financiamento de atividades ilícitas.

 

4. O Papa Francisco publicou um documento que altera a legislação do Vaticano, no contexto de um continuado esforço para modernizar o seu sistema penal. As novas leis alargam assim o âmbito das ofensas contra a integridade dos menores e reconhecem ainda o crime de tortura. As normas alusivas aos crimes financeiros foram também modernizadas, bem como as penas para casos de fuga de informação.

As medidas anunciadas visam também melhorar os mecanismos de colaboração internacional no combate ao crime. A partir desta data a pena de prisão perpétua passa a ser abolida. Quem for condenado por crimes na Santa Sé nunca pode cumprir mais de 30 a 35 anos de prisão.

As novas leis abrangem todos os funcionários do Vaticano, incluindo os seus representantes diplomáticos e inclui crimes cometidos por estes fora do território da Santa Sé.

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