O Patriarca de Lisboa desafiou os farmacêuticos a “reencontrarem o carácter humano e próximo do sector em toda a sua linha, da investigação à distribuição farmacológica”.
O desafio foi deixado por D. Manuel Clemente no Dia do Farmacêutico, celebrado no passado dia 26 de setembro, data em que a Igreja recorda os santos Cosme e Damião, padroeiros dos Farmacêuticos.
Numa conferência dirigida à Ordem dos Farmacêuticos, D. Manuel Clemente recordou que o desenvolvimento “implica realização mais cabal e detalhada do que cada um pode ser”, e esta realização “só acontece solidariamente, contribuindo cada pessoa e grupo para aquele autêntico ‘bem comum’ que se traduz como conjunto de condições e meios de toda a ordem que permitem a realização plena de cada membro do corpo social”, salientou o Patriarca de Lisboa.
Repassando a história, D. Manuel Clemente observou que “as profissões já foram todas próximas”. “Próximas das necessidades imediatas e próximas em quem as executava”, considera o Patriarca valorizando as diversas profissões, os lugares e a forma como estas eram desempenhadas. Sublinhando as farmácias como aqueles lugares onde antes “eram quase salas de estar, de encontro e cavaqueira, muito além dos motivos de saúde”, D. Manuel Clemente reconhece que “pouco a pouco tudo se tornou complexo, mais formal e distante”. No entanto diante das transformações motivadas pela evolução dos tempos apela: “Evitar dispêndios, evitar demoras, quando exagerados, muito bem. Mas evitar pessoas, seja em que balcão for, não será certamente ‘farmacêutico, como não é absolutamente humano”. Neste sentido o Patriarca de Lisboa afirma: “É de humanidade que se trata, sempre que não nos afastamos das pessoas, de cada pessoa em concreto. E advertindo que nem tudo o que se pode fazer laboratorialmente ou vender ao balcão realmente interessa ou simplesmente cura”, frisou.
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