03.11.2013
Lisboa |
Dedicação da Sé
A caridade é gratuita
O Patriarca de Lisboa lembrou que a proposta evangélica da Igreja tem de “adequar-se imediatamente às vidas” das pessoas.
Referindo-se, de modo especial, “às vidas concretas, sofridas e perplexas de quantos nos rodeiam”, D. Manuel Clemente sublinhava esta dimensão de proximidade, “especialmente em tempos como o nosso”, na homilia da celebração da Dedicação da Sé Patriarcal a que presidiu, na passada sexta-feira, 25 de outubro. Diante uma assembleia que, vinda de diversas partes da diocese, encheu a Sé Patriarcal, D. Manuel Clemente recordou o tema deste ano pastoral, ‘A fé atua pela caridade’, e apelou a que os cristãos façam do templo, como das suas vidas, “espaços consagrados a Deus para se abrirem todos, no pleno coração do mesmo Deus, ou seja, na sua misericórdia, como o Papa Francisco constantemente insiste”.
Retomando a Carta Encíclica de Bento XVI ‘Deus caritas est’, o Patriarca de Lisboa destacou os designados “‘elementos constitutivos que formam a essência da caridade cristã e eclesial’”, reforçando que estes “devem qualificar” o que a diocese fizer “para cumprir o programa diocesano. “Em suma, a nossa ação há-de ser imediata, independente e gratuita”, observou apontando a caridade cristã.
Comentando que “ainda há quem pergunte o que faz a Igreja”, D. Manuel Clemente garante: “Estou certo e ciente de que a Igreja – no conjunto dos seus fiéis, leigos, religiosos, ou clérigos, pessoal ou associadamente e até entre crentes e não crentes – faz realmente muito e muitíssimo, mesmo com os escassos meios de que dispõe face a tanta necessidade acrescida”.
texto por Nuno Rosário Fernandes
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