Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Ano da Fé
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O Ano da Fé está a terminar. Ao longo de todos estes meses, fomos convidados a viver “firmes na fé” e a aprofundar as razões desta relação viva e sempre presente que, em Jesus ressuscitado, Deus quer, inexplicavelmente, manter com cada um de nós. Sabemos que essa fidelidade não é nossa, mas que ela nos vem do Senhor, Ele sim, sempre “fiel porque não pode negar-se a Si mesmo”.

Esta fidelidade de Deus - dizia-o o Papa Francisco na passada segunda-feira - convida-nos, assim, em cada instante, a ultrapassar aquilo a que o Santo Padre chamava de “progressismo adolescente”, ou “espírito do mundo”, o mesmo é dizer: aquele pensamento tão contemporâneo que acha que progredir significa “ir para onde vão todos”. Com efeito, a nossa fidelidade a Deus, a nossa identidade de cristãos, não é negociável nem se compadece com modas, precisamente porque está bem longe de ter as suas raízes no nosso simples querer, antes se enraíza naquele Amor que permanece e sempre nos convida a regressar.

O Ano da Fé esteve longe de ser um tempo fácil. Basta recordar aquelas semanas em que vivemos a resignação do Papa Bento XVI e a eleição do Papa Francisco. Olhando agora para trás, percebemos que também esses momentos fizeram parte do Ano da Fé, e que eles nos confirmaram como o agir humano só encontra o seu verdadeiro sentido quando este é procurado no seio do agir maior que é o divino.

Tal como aconteceu no Jubileu do Ano 2000, também agora o Papa quer oferecer à Igreja um documento que dê um novo fôlego à vida cristã: “A alegria do Evangelho”. Como que a dizer: a fé nunca é uma realidade fechada, estática. Firmes na fé, acolhendo por meio dela o sentido do nosso existir, não podemos deixar de partilhar com todos a alegria do encontro com Deus.

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