“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” - é deste modo que o Santo Padre Francisco inicia a Exortação Apostólica, publicada na passada terça-feira mas datada de 24 de Novembro, dia de encerramento do Ano da Fé, como que a dizer que a evangelização é o resultado óbvio deste Ano.
Evangelizar, muito mais que qualquer outra realidade, parece pois constituir o dinamismo a que o Papa quer convidar a Igreja. E não se trata de algo facultativo. Pelo contrário: quem ler o documento percebe que o Santo Padre entende a evangelização como essencial e urgente para toda a Igreja. É, aliás, nessa obra evangelizadora que assenta toda a renovação eclesial, até porque ela encontra a sua realidade primeira, o seu ponto de partida seja do ponto de vista histórico seja na ordem da realidade actual, na pessoa de Jesus: não é obra humana mas fruto sempre da abertura à graça de Deus.
Trata-se de sair do conforto das comunidades e, de modo ousado, propor, proclamar Jesus e o Amor com que Ele se deseja fazer encontrado de todos os seres humanos: “A Igreja é chamada a ser sempre a Casa aberta do Pai”, diz o Papa, ou seja, capaz de sair e de acolher a todos.
Só deste modo e como consequência inevitável da vida evangelizadora, se compreendem depois as denúncias do Santo Padre acerca da realidade económica, ou as suas referências ao “cinzentismo pastoral”, sem alma, que constitui a realidade de muitas comunidades.
“A proposta - diz o Papa - é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: Na doação, a vida fortalece-se; e enfraquece-se no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais”.
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