Lisboa |
Solenidade da Imaculada Conceição
“Deus não desiste de nos procurar”
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O Patriarca de Lisboa considera que “a verdade original” da vida dos cristãos é que Deus “não desiste” de os “procurar”. Na Solenidade da Imaculada Conceição, D. Manuel Clemente desafiou ainda os leigos a estarem “disponíveis e confiantes”.

 

“Ajude-nos Maria Imaculada, Padroeira de Portugal, a estarmos como ela diante de Deus, disponíveis e confiantes, para que o Evangelho de Cristo possa recriar-nos a todos na justiça, na caridade e na paz!”, sublinhou o Patriarca de Lisboa, na celebração da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria. Na Sé Patriarcal, no passado dia 8 de dezembro, D. Manuel lembrava que Deus nunca desiste de procurar as pessoas. “O primeiro motivo de meditação está em Deus, que não desiste de nos procurar. Esta é a verdade original da nossa vida e à sua luz poderemos encarar tudo quanto acontece. Aquela pergunta feita a Adão: “- Onde estás?” repercute-se constantemente em relação a cada um de nós. Podemos ouvi-la quando acordamos cada manhã, podemos ouvi-la nas várias ocupações diárias, podemos ouvi-la em cada interpelação que nos fazem, devemos ouvi-la no mais profundo da nossa consciência”.

 

A centralidade de Deus

Nesta celebração, no 2º Domingo do Advento, o Patriarca de Lisboa frisou a centralidade de Deus. “Quando não se reconhece a prioridade de Deus, criador de todos e de todas as coisas, fere-se a igualdade humana na sua raiz e desencadeia-se a luta contínua por um primeiro lugar que a ninguém pertence senão a Ele. E as nossas contrafações de Deus, como se o fossemos nós no centro das coisas, são sempre desconformes, quando não mesmo trágicas, muito trágicas para nós e para os outros”, alertou, garantindo: “Mas Deus não desiste nunca, como a Vida que essencialmente é e não se cansa de irromper. Não esperaríamos é que fosse como foi. Quando pensamos em Deus a partir de nós, entrevemo-lo terrível e vingador, como vingativos podemos ser nós e tanto o somos. Mas, quando pensamos evangelicamente em Deus, deparamos com o trecho que escutámos, resumindo-se tudo no diálogo que trava com Maria, a donzela de Nazaré da Galileia. Propõe-lhe o que nunca fora ouvido e poderíamos resumir assim: que fosse como a nova terra, onde nascesse a humanidade nova, em pleno acolhimento da graça divina e só por Deus reconstruída, mediante o sim que ela daria. Como efetivamente deu: «Faça-se em mim segundo a tua palavra!». Não que ela entendesse como, mas com inteira disponibilidade e confiança em quem propunha. Assim pôde nascer Cristo, o homem novo, Filho de Deus e Filho de Maria”.

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