Lisboa |
Morreu Nelson Mandela
“Profundo respeito e admiração pela sua vida e pelo seu legado”
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O Patriarca de Lisboa considera que Nelson Mandela, que morreu no passado dia 5 de dezembro, aos 95 anos, deixa ao mundo um legado insubstituível ao provar que se pode lutar por causas justas sem violência.

 

“Sobre Nelson Mandela o meu comentário só pode ser de profundo respeito e admiração pela sua vida e pelo seu legado, porque conseguiu a liberdade do seu povo e a reconciliação entre os diversos componentes do seu país, uma luta muito persistente mas que envolveu ao mesmo tempo a justiça e a paz”, referiu D. Manuel Clemente, em declarações à Radio Renascença, salientando que Madiba, como era conhecido pelos sul-africanos, fica para a história ao lado de outros grandes nomes do século passado: “Ele insere-se numa galeria que no século XX teve outros grandes vultos como: Mahatma Gandhi, para criação da União indiana, também com esta atitude de persistência e justiça, de não abandonar nunca a sua causa mas sem usar meios violentos, ou então de Martin Luther King, nos Estados Unidos da América, em defesa dos direitos da população de cor”.

O Patriarca de Lisboa, que é também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, não esquece o exemplo legado pelo líder africano. “É o exemplo acabado e belo, e muito entusiasmante de como é assim que devemos fazer. Quando há situações a ultrapassar, e graves como aquela que era o apartheid que infligia tanto sobre o seu povo, ele conseguiu ultrapassar essa situação inaceitável com uma luta persistente, fundamentalmente não violenta, ou então com a violência dos pacíficos, e isto é um grande legado que ele nos deixa”, observou D. Manuel Clemente, colocando a tónica na paz: “Estes homens mostram que é possível levar por diante a causa da justiça sem lesar a causa da paz e sem nunca desistir de envolver o próprio adversário na mesma luta. É um exemplo muito belo da humanidade que assim vence e nos convence”.

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