A Rita Alexandra é uma jovem natural de Leiria que, desde muito cedo, está ligada à Juventude Mariana Vicentina, onde tem crescido como mulher e como cristã no serviço a Deus e aos irmãos.
A sedução pela Juventude Mariana Vicentina
Enquanto adolescente, Rita foi convidada inúmeras vezes para integrar a Juventude Mariana Vicentina (JMV), mas nunca quis aceitar. No entanto, sentia algo dentro de si que a atraía cada vez mais para este grupo: “Sentia que a JMV não era um grupo qualquer, um simples grupo de jovens daqueles que estavam muito na moda, mas que era algo diferente. Seduzia-me a simplicidade, a forma de rezar, o modelo de retiros e encontros.” Foi esta “sedução” que a levou ao encontro deste grupo em 1993 e que, desde então, tem gerado muitos frutos de Serviço e Caridade.
O Evangelho vivido no dia-a-dia
Nos diversos encontros e atividades da JMV, Rita foi-se deixando envolver pelo Evangelho que ia sendo proclamado e partilhado em cada encontro. Percebeu que o mais importante seria concretizar o Evangelho no seu dia-a-dia, na sua rotina habitual: “Coisas tão simples como integrar no meu grupo de trabalho da universidade os colegas que ninguém escolhia, já era um ato de caridade.” A exigência do Evangelho traduzia-se, assim, na simplicidade do quotidiano, na necessidade de conjugar uma agenda cada vez mais preenchida entre estudo, trabalho em casa, dar catequese e ajudar os mais necessitados da paróquia. Na proposta de vida da Juventude Mariana Vicentina, Rita foi encontrando respostas para a sua “procura insaciável de razões para a Fé” e foi descobrindo um “Deus que ama em todo o momento”.
“O mais importante é Ele... tu és apenas um instrumento”
No seio da JMV, Rita foi aprendendo a olhar para Maria como a Serva do Senhor, aquela que soube responder “Sim” a todos os desafios que Deus lhe lançava com a certeza própria da Fé. Como Maria, também Rita foi aprendendo a ser um instrumento nas mãos de Deus e foi com os olhos e o coração postos em Maria que Rita fez a sua consagração mariana em 1999: “Ser JMV passou a ser um ideal de vida, um desafio que assumi com toda a consciência de que já não há volta a dar, que basta confiar como Maria o fez incondicionalmente.”
Partir em Missão
“Uma das coisas que trouxe sempre no meu coração foi a missão, tanto a interna como a externa. Relembro sempre as palavras sábias do meu pároco que me dizia que a missão começa dentro da nossa própria casa.” Quanto mais Rita se deixava envolver pelo Evangelho, mais crescia nela o desejo de viver inteiramente a verdade e a beleza do Amor de Deus. Um Amor que a tem levado ao encontro dos irmãos, sobretudo dos mais necessitados. No início, Rita sentia que esta missão seria vivida dentro da sua própria paróquia, da sua família. No entanto, sempre que ouvia o testemunho de um missionário, “havia sempre algo que ardia interiormente”. “É verdade que a missão começa ‘cá dentro’, no nosso coração, na nossa família e sei que sem esta missão preparatória não era capaz de arriscar”. No final de 2012, Rita arriscou e partiu para uma experiência de missão vivendo numa comunidade laica em Madrid e trabalhando com os mais necessitados. “Neste serviço de voluntariado de três anos, o maior desafio que enfrento todos os dias é o de viver em comunidade, onde tenho que provar que tenho fé a todo o momento, onde Deus se apresenta nos mais ínfimos pormenores, onde experimento que a Palavra de Deus é sempre atual, onde tenho descoberto que só vale a pena fazer as coisas, se as fizer com Amor e por Amor.” E é no concreto do dia-a-dia que Rita tem tido a oportunidade de descobrir que “a Fé fortifica-se quando experimentamos alargar os nossos horizontes, quando estamos dispostos a escutar com o coração e nos atrevemos dar um testemunho alegre da nossa vida quotidiana, quando abrimos as portas do nosso coração ao mundo e assim experimentamos aquilo que nos diz S. Paulo: "Acredita-se com o coração" (Rm 10, 10).
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