Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
As primeiras testemunhas de Cristo
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Muitos são hoje os cristãos que dão testemunho de Jesus Cristo. Quase podíamos afirmar, como Santo Agostinho, que estes apelos do Senhor são tantos que nos envolvem ao longo da nossa vida, em cada momento da nossa existência, mesmo que não demos por eles.

Vão dos mais simples até àqueles que por vezes nos entram em casa através dos telejornais - aqueles em que a verdade de Jesus é afirmada com o preço da própria vida: basta pensar na perseguição de que são alvo os cristãos da Síria, do Iraque e do Médio Oriente em geral, de muitas partes de África, ou em tantos países da Ásia. Nós, que na Europa podemos professar a fé com relativa tranquilidade, nem sempre nos damos conta como ser cristão traz consigo uma opção total de vida, uma afirmação da vida eterna que vence a morte, frente às limitações que os homens lhe querem colocar.

Hoje, no entanto, gostaria de chamar a atenção para o testemunho que dão os pais e os avós. Para os adolescentes, pode tratar-se apenas de mais uma “influência” como tantas outras, por eles nem sempre consideradas positivas; os pais e os avós podem não ser capazes de conhecer os meandros da última moda dos computadores ou das redes sociais; podem ser olhados como “gente estranha vinda do passado”. Mas há algo em que são insubstituíveis, por muita técnica de que as novas gerações se vejam rodeadas: são eles as mais eficazes testemunhas do “porquê”, do “sentido” do viver; são eles os primeiros e maiores testemunhas de Jesus. Em momentos difíceis da existência de alguma criança ou jovem, quando a vida ou o viver são colocados em questão, ou no quotidiano banal do existir; por meio de palavras e de atitudes cristãs explícitas, ou por simples modos de viver e de encarar a vida, os pais e os avós vão transmitindo a centralidade de Cristo para a existência humana. Trata-se de aprender a ser cristão tal como aprendemos a língua materna; trata-se de mostrar que ser cristão faz parte do nosso viver quotidiano como dele fazem parte a educação, a honestidade, a capacidade de viver com os outros, e tudo o resto que torna um ser humano digno desse nome.

Ninguém nasce cristão tal como ninguém nasce a saber falar português ou qualquer outra língua. Mas, tal como a língua materna e como as atitudes humanas mais importantes, o cristianismo aprende-se com aqueles que, antes de nós e connosco, procuram crescer na vida com Deus.

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