Missão |
Celina Pires
Uma Discípula Missionária da Fé
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Maria Celina de Sousa Rebelo Lopes Pires é voluntária na Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD).

 

Nasceu a 30 de Janeiro de 1961, na cidade da Guarda, tendo vivido a sua feliz infância repartida entre Vila Nova de Ourém e Leiria, para onde se mudou, com a família, quando tinha dez anos.

Nascida de uma família profundamente católica, desde cedo lhe foram incutidos os valores cristãos. Celina foi batizada na Sé Catedral da Guarda em 1961, fez a 1ª Comunhão na Igreja Paroquial de Vila Nova de Ourém a 30 de junho de 1968, a Profissão de Fé e Crisma na Sé Catedral de Leiria a 30 de abril de 1972.

Pertencer às Guias de Portugal, de 1972 a 1976, foi um importante período, reconhece, que a auxiliou a desenvolver plenamente o seu potencial enquanto cidadã universal responsável.

De 1990 a 1998, colaborou como monitora em cursos para Animadores da Pastoral Juvenil em várias dioceses, promovidos pelo Departamento da Juventude do SNEC. Esta atividade proporcionou-lhe um conhecimento mais detalhado da Igreja em Portugal, bem como o contato direto com os seus agentes.

Em 1994 foi elemento da comissão organizadora do Encontro Fátima Jovem 94 e, nesse mesmo ano, assina, com o Pe. Silva Soares, perito em questões de família, o livro “A família, um Projeto”.

Licenciada pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa em Ciências da Comunicação, concluiu o Curso do Magistério Primário na Escola do Magistério Primário de Leiria e é ainda formadora certificada pelo Sistema Nacional de Certificação Profissional – Ministério do Trabalho e da Solidariedade – Lisboa, desde 1988.

Celina tem vasta experiência a lecionar, passou por inúmeras escolas. Desde 2008, exerce funções como professora no Agrupamento de Escolas Gil Vicente.

 

O sonho de fazer voluntariado

O desejo de contribuir para um mundo mais solidário e mais humano fez com que, em agosto do ano passado, partisse em Missão para Moçambique com a Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD).

“Em Moçambique, na província do Niassa na Diocese de Lichinga, durante o mês de agosto de 2013, o Pe. Adérito Barbosa, presidente da ALVD, a Micaela Dias e eu fizemos parte da delegação de voluntários portugueses. Fomos juntar-nos à delegação de voluntários italianos para desenvolvermos o primeiro projeto internacional de voluntários Dehonianos”, diz-nos com emoção.

No dia 4 de agosto, chega então a Lichinga, para dar orientar um curso de formação pedagógico-didática na Escolinha Eugénio Menegon, naquela cidade.

Esta foi a primeira de muitas outras iniciativas de formação e desenvolvimento humano que o grupo de voluntários ALVD ali realizou, na Província do Niassa, em Moçambique.

Celina recorda a sua primeira missão com alguma nostalgia, já que esta foi a primeira vez que de uma forma livre, desinteressada e responsável se comprometeu de acordo com as suas aptidões e formação, no seu tempo de férias, a realizar ações em prol de outros. “Durante esta experiência de missão aprendi muito e recebi muito. O voluntariado vive-se no jogo dos afetos que estimula o estar em relação com o outro, o aprender a dar-se e o aprender a receber, o aprender a estar disponível para entender a perspetiva do outro e refletir sobre ela. À medida que nos sentimos participantes de uma dinâmica de dar e receber, começamos a mudar a nossa maneira de nos relacionarmos.” A missão faz, de facto, isso mesmo. Torna-nos menos resistentes ao outro, faz-nos sentir a conexão, a afinidade e o calor humano, imprescindíveis para o desenvolvimento espiritual, moral, cognitivo e relacional da Pessoa Humana. Saber dar e saber receber significa permitir que outras pessoas façam parte das nossas vidas.

texto por Vanessa Furtado FEC – Fundação Fé e Cooperação
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