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Exéquias do Patriarca Emérito de Lisboa
O último adeus a D. José Policarpo
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Foi um Patriarca de Lisboa visivelmente emocionado aquele que presidiu à Missa exequial de D. José da Cruz Policarpo, Cardeal e Patriarca Emérito, no passado dia 14 de março.


Na Sé de Lisboa, na presença das mais altas autoridades do país, de todos os bispos portugueses, inúmeros sacerdotes e de centenas de fiéis, D. Manuel Clemente sublinhou “a amável lucidez de um grande pastor da Igreja”.

Após a celebração na Sé Patriarcal, as ruas de Lisboa encheram-se de fiéis que quiseram acompanhar o cortejo fúnebre até ao Panteão dos Patriarcas, situado no Mosteiro de São Vicente de Fora. “Este cortejo visível, em que nós participamos, é acompanhado, é transfigurado pelo outro cortejo que está a agora a acontecer”, referiu D. Manuel Clemente, diante da urna colocada na escadaria da igreja, no momento que antecedeu a sepultura o seu "querido" predecessor. “Os anjos, os mártires e todos os habitantes da Jerusalém celeste recebem com muito carinho, o carinho que só Deus conhece, que de Deus brota, o nosso irmão que partiu", acrescentou, antes da longa salva de palma com que os presentes se despediram de D. José Policarpo.

O Cardeal Policarpo foi depois sepultado no Panteão dos Patriarcas, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, um monumento nacional que alberga desde 1998 os serviços diocesanos.


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Homilia do Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na Missa exequial de D. José da Cruz Policarpo, Cardeal e Patriarca Emérito: A amável lucidez de um grande pastor da Igreja

 

Irmãos em Cristo e excelentíssimos Senhores: É à imagem de Cristo “bom pastor” que poderemos apreciar e agradecer o perfil e o trabalho de D. José da Cruz Policarpo, cardeal da Santa Igreja e estimadíssimo patriarca de Lisboa. Isto se dirá de todos os ministros ordenados, mas muito em especial de quem tão inesperadamente partiu, para ficar sempre connosco, em Jesus Cristo nossa vida.

Cristo, que de si mesmo disse: «Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas». Dar a vida é, portanto, o único sinal do bom pastoreio. Como o foi no Senhor D. José Policarpo, bom, belo e verdadeiro “sacramento” da presença de Cristo Pastor entre nós. 

A tantas e tão justas homenagens que agora ouvimos e sempre coincidem na altíssima figura que ele foi na Igreja e na sociedade, deixai-me juntar a minha, felizmente preenchida por décadas de convívio próximo e colaboração pastoral direta, do Seminário à Diocese e da Diocese à Conferência Episcopal. E faço-o para não ser redundante, e ilustrar com o que que me proporcionou a mim tudo quanto proporcionou a todos.

Nascido doze anos depois dele, conheci-o na primeira nomeação, quando foi enviado para um Seminário próximo da minha terra. Para os jovens de então, cedo representou a imagem dum padre convincente, como continuou a ser. E bem precisávamos disso, naquela altura em que começavam a chegar-nos em catadupa tantos apelos e seduções de um mundo e de um modo muito diversos daqueles em que tínhamos nascido.

Estávamos em pleno Concílio Vaticano II, como logo depois na sua primeira aplicação litúrgica e pastoral, chegando-nos por esta ordem. Mas também na necessária leitura dos “sinais” que tal mundo nos dava, requerendo outro juízo, com evangélico critério. Neste preciso ponto, o então jovem Padre Policarpo foi para nós todos uma bússola de norte fixo, sobretudo depois de concluir o doutoramento em Roma, versando exatamente os “sinais dos tempos”.

Não os versou apenas do ponto de vista teórico. Fê-lo da maneira mais prática e exigente, pois lhe foi cometida a tarefa de relançar a primeira instituição formativa da Diocese, o Seminário dos Olivais. E isto logo a seguir à crise profunda que o abalara e quase extinguira no final dos anos sessenta, por razões ligadas às aludidas mudanças epocais, em que inegáveis boas vontades duns e doutros não se conjugavam facilmente.

Aí nos reencontrámos, quando me aceitou como aluno e discípulo. E muito tinha ele de fazer, para acertar as nossas vocações em discernimento com o discernimento maior do que seria a Igreja, do que seria a sociedade portuguesa e do que deveria ser aquela para esta, à luz dum Evangelho de sempre e em tempos que pediam mudanças.

Precisávamos de fundamentar a nossa fé cristã em bases bastante sólidas, para que o sentimento e a razão se aliassem em convicções capazes de enfrentar os grandes reptos socioculturais de então. Recordo eu e recordarão todos os colegas desses anos como foi essencial e entusiasmante a convivência com o jovem reitor que tínhamos, ainda ele na casa dos trinta, quer nas aulas universitárias – especialmente as de Fé e Teologia –, quer na formação interna do Seminário, nas celebrações, na reflexão e no convívio. Talvez não tivéssemos persistido todos sem isso; e certamente não seríamos o que somos, sem ele.

Recordo, em concreto, o que foi a sua participação no sínodo de 1974, como perito do saudoso Cardeal Ribeiro. Desse sínodo sairia no ano seguinte a exortação Evangelii Nuntiandi do Papa Paulo VI, documento sobremaneira marcante para quanto se pensa e faz em termos de fermentação evangélica do mundo, como o Papa Francisco não deixa de o retomar hoje em dia. Pois bem, assim que voltou, o nosso reitor envolveu-nos diretamente no estudo dos pontos sinodais, preparando a publicação em que tratou desta temática, bem atual como vemos.

Entretanto, Portugal vivia as grandes transformações da mudança do regime, com epicentro físico e mental por vezes próximo, muito próximo, do nosso Seminário e da Faculdade de Teologia. Nesse contexto, onde aspirações e perguntas, certezas e debates, percursos próprios e destinos gerais mais ou menos se cruzavam, de novo se impuseram a inteligência e a serenidade do “nosso” Padre Policarpo. E, mais uma vez, a leitura que fazia dos sinais que chegavam, o discernimento evangélico das coisas que aconteciam, acabou por nos contagiar em termos de esperança ativa.

Em junho de 1978 passou a ser “D. José Policarpo”, bispo auxiliar de Lisboa, colaborador direto e inspirado do Cardeal Ribeiro, a quem viria a suceder vinte anos depois. Até lá, ainda reitor dos Olivais até 1997, sucessivamente diretor da Faculdade de Teologia e reitor da Universidade Católica, consolidou o seu amadurecimento precoce e continuou, na Diocese e na Igreja em geral, nos meios eclesiais e na constante intervenção sociocultural, a ser, para nós e para muitos, aquela alta síntese de lucidez e bondade que pessoalmente moldou e geralmente inspira o modo de ser Igreja em Portugal.

“Lucidez e bondade”, disse e quero repetir, como caraterização maior do que foi D. José Policarpo na sociedade e na Igreja. Garanto até, com toda a convicção que mantenho, que não seríamos, como somos, um evidente caso de colaboração positiva Igreja – Estado, cada qual no seu campo e em benefício comum da sociedade plural que integramos, sem a marca forte da sua magnífica personalidade, do seu certeiro magistério e da grandeza do seu coração. Coração de “bom pastor”, sempre disponível a todas as “ovelhas”.

Nem lhe faltou clareza no anúncio evangélico, nem lhe faleceu o gosto de ouvir e conversar, com um misto muito seu de profundidade e largueza de vistas, que tantas vezes nos libertava a nós e às circunstâncias. Assim na vida interna da Igreja e assim com quem quer que fosse e onde quer que estivesse. As personalidades sólidas são desta maneira, como tão felizmente o foi o “nosso” Cardeal Policarpo.

Mas à lucidez e à bondade com que o caraterizo, quero ainda ilustrá-las com palavras suas. Retiro-as do texto introdutório do último volume das Obras escolhidas. Escritas em setembro passado, acabam por ser quase uma súmula de convicções, que de si mesmo apresentou.

Assim escrevendo, referindo-se ao cinquentenário do Concílio, ao Ano da Fé e à Nova Evangelização: «Estes temas desafiam as Igrejas particulares e, de modo especial, os seus Bispos, a reverem o modo como receberam o Concílio: a centralidade de Jesus Cristo, a fé n’Ele como a luz que conduz a Igreja no tempo, o sentido da missão que exige algo cada vez mais difícil: compreender os caminhos da missão num diálogo lúcido, mas repassado de amor, com o complexo mundo contemporâneo. A evolução cultural, e o papel da religião e da fé nessa evolução, é desafio conciliar carregado de exigências e de consequências».

«Compreender os caminhos da missão num diálogo lúcido, mas repassado de amor, com o mundo contemporâneo»: Demos muitas graças a Deus por nos ter oferecido D. José da Cruz Policarpo como irmão em Cristo, pai na fé e pastor da Igreja, com tão amável lucidez. E comprometamo-nos aqui, junto dos sinais da sua morte plena de vida, a continuar-lhe o caminho e o sentimento, para prosseguirmos como Igreja a servir evangelicamente o mundo.

O mundo de que Deus nunca desiste, como tão bem o comprovou, dando-nos a presença e o ministério de D. José da Cruz Policarpo, com os muitos frutos daquela cruz que levou no nome e na vida.

 

Sé de Lisboa, 14 de março de 2014

+ Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa

 

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Reações à morte do Cardeal Policarpo

 

“Portugal foi tristemente surpreendido pela notícia da morte do Patriarca Emérito de Lisboa. Todos os Portugueses, crentes e não crentes, lamentam a perda de uma personalidade ímpar, que pela lucidez serena e pela luminosa inteligência da sua palavra constituiu, ao longo de décadas, uma das mais importantes referências éticas e espirituais da nossa sociedade.”

Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República

 

“Marcou indelevelmente o universo da Igreja. Com a finura da sua intervenção de cada dia, ele se fez ponte entre as diferentes comunidades de pensamento, aprofundando o diálogo e a tolerância. Manifestando sempre em coragem as suas convicções, ele foi, a partir da Igreja que liderou, sempre, a palavra iluminada e o desafio.”

Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República

 

“O seu primeiro legado é o da grande atenção e de um extraordinário bom senso relativamente a um período difícil da sociedade portuguesa. Sucedeu a um grande Patriarca e soube sempre manter-se fiel a essa linha, de atenção, relativamente a um país em profunda mudança. Foi um grande académico e uma das grandes figuras da Igreja portuguesa no século XX.”

Guilherme d´Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas

 

“Foi um homem de reflexão não só dos grandes temas próprios da teologia cristã, mas também dos grandes desafios civilizacionais. Com a força da sua fé, foi uma voz de alerta para os dilemas da sociedade portuguesa e uma voz de exortação para a vivência de cada um segundo os imperativos da bondade e da solidariedade.”

Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro

 

“Pastor da Igreja de Lisboa e da Igreja portuguesa, o Senhor D. José Policarpo deixa-nos o testemunho empenhado da esperança, o exemplo da reflexão profunda e frontal, e a memória de uma vida de construção e compreensão pelo próximo. O XVI Patriarca de Lisboa nunca deixou de ajudar a compreender o nosso tempo e de intervir no nosso mundo.”

Paulo Portas, Presidente do CDS-PP

 

“Um homem que procurava permanentemente conhecer o outro. Tinha uma enorme capacidade de partilha e entrega, nunca abdicando dos seus valores essenciais e nunca esquecendo a profunda necessidade de intervir pastoralmente. Um grande académico, um grande intelectual mas que acompanhou sempre pastoralmente as comunidades da Igreja.”

Pedro Mota Soares, Ministro do Trabalho e da Segurança Social

 

“É um momento de grande tristeza, porque era uma pessoa que eu considerava um excelente amigo, com quem tive, durante muitos anos, conversas e diálogos em privado e em público. O senhor Cardeal foi sempre alguém com quem se pôde contar como artífice em Portugal do diálogo intercultural. E não só em Portugal, também em Roma.”

Jorge Sampaio, antigo Presidente da República

 

“D. José Policarpo foi uma grande personalidade da Igreja e uma figura incontornável da sociedade portuguesa das últimas décadas. Foi um notável cardeal-patriarca de Lisboa, sempre na linha da frente da defesa do diálogo entre religiões e da aceitação da diferença. O seu desaparecimento é uma perda imensa para Lisboa e para Portugal. Perdemos o Cardeal da democracia e da tolerância.”

António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

 

“A capacidade de unir a cultura com a fé, a maneira como conseguia falar da cultura profunda com razão e simplicidade foram qualidades que pude constatar. Um homem de obra, muito culto e que foi um relevante protagonista da renovação cultural da própria Igreja Católica.”

Pedro Santana Lopes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

 

“Foi com grande pesar que soube da morte do Cardeal D. José Policarpo. Apresento sinceras condolências à Igreja Católica em Portugal.”

José Manuel Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia

 

“O Partido Socialista lamenta a morte do Cardeal Patriarca Emérito de Lisboa e apresenta as condolências à sua família e à Igreja Católica. D. José Policarpo foi um homem de profunda cultura e de enorme dedicação aos valores cristãos e ao diálogo interreligioso. Personalidade marcante da Igreja Católica, deixa na memória dos portugueses um exemplo de abnegação e de serviço à comunidade.”

Partido Socialista

 

“Em nome da Câmara, manifesto a grande consternação que o concelho sente neste momento pelo falecimento de um dos seus filhos mais ilustres. D. José sempre fez questão de se manter muito ligado ao concelho e à freguesia. Lamentamos profundamente o seu falecimento e registamos o bom exemplo que ele sempre deu enquanto filho da terra.”

Fernando Tinta Ferreira, Presidente da Câmara das Caldas da Rainha

 

“Uno-me a vós no momento em que confiais à misericórdia do nosso Pai celestial este zeloso pastor que, com grande sabedoria e generosidade, serviu tanto o seu próprio povo como a Igreja universal. Rezo para que o seu exemplo de ministério fiel ao Evangelho inspire todos os cristãos a renovarem a própria dedicação à edificação do reino de Deus, na verdade e na caridade.”

Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano

 

“Mantém-se viva, certamente, a feliz memória do seu trabalho e do muito que a Igreja de Lisboa e a Igreja em Portugal deve à sua generosidade, à sua lucidez, à sua grande bondade com que exerceu o seu Ministério.”

D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa

 

“Deixa um exemplo de dedicação total. Foi um verdadeiro pastor, um bocadinho como o Papa Francisco. Ele amava a Igreja e dedicou-se totalmente a enfrentar os problemas, que não faltavam – como não faltam em nenhuma parte – dessa Igreja.”

Cardeal D. José Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos

 

“Foi uma pessoa que deu a vida dele à Igreja. Ouvi-o falar aqui em Roma. As intervenções que fez foram sempre muito boas, muito bem apresentadas, com calma. Deixou-me sempre uma impressão muito positiva.”

Cardeal D. Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário-Mor Emérito da Santa Sé

 

“A Igreja fica-lhe toda grata e creio que o país também lhe deve a gratidão porque contribuiu para criar um clima pacífico, dialogante e de atenção aos problemas reais do país. Foi uma figura marcante para toda a Igreja portuguesa, sobretudo no pós-concílio.”

D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima e Vice-Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa

 

“Com profunda dor, mas também com grande esperança, os Bispos agradecem a Deus a sua vida rica de boas obras, intensamente dedicada ao serviço da Igreja e do mundo, intervindo no campo pastoral, cultural e social com sabedoria e coragem evangélicas. Todos reconhecemos nele uma figura marcante na renovação da Igreja em Portugal.”

Comunicado do porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, padre Manuel Morujão

 

“Os bispos de Angola e São Tomé e Príncipe, reunidos na cidade de São Tomé, manifestam o mais profundo pesar e solidarizam-se na dor com a Igreja de Lisboa e com os familiares do falecido, rezando ao Senhor para que lhe dê a eterna recompensa.”

Conferência Episcopal de Angola e São Tomé

 

“Referência incontornável nos destinos da nossa instituição, que ajudou a consolidar e a projetar com a enorme sabedoria. O Cardeal D. José Policarpo não só ajudou a dar corpo ao projeto da Universidade Católica Portuguesa, mas foi e permanecerá a sua alma, de tal maneira a tomou como objeto do seu lucidíssimo pensamento e como expressão da sua profunda Fé.”

Maria da Glória Garcia, reitora da Universidade Católica Portuguesa

 

“No pensamento e na ação do Senhor Dom José dialogavam, em perfeita sintonia, uma fé profunda e uma capacidade de reflexão que procurava despertar o espírito humano para uma busca serena da verdade e para um encontro cultural iluminado pela sabedoria que nasce do encontro com Cristo, com o Evangelho.”

Comunidade do Pontifício Colégio Português em Roma

 

“Em nome do Santuário de Fátima, o Reitor, padre Carlos Cabecinhas, dá graças a Deus pela vida e pelo ministério do cardeal D. José da Cruz Policarpo, e envia condolências à sua família e ao Patriarcado de Lisboa. O Santuário de Fátima evoca desta forma a grande ligação de D. José Policarpo ao Santuário e à Mensagem de Fátima.”

Santuário de Fátima

 

“O Secretariado Diocesano do Ensino Religioso Escolar (SDER) manifesta, nesta hora, o seu profundo pesar pelo falecimento do senhor D. José Policarpo o qual, com o seu ministério episcopal, contribuiu de forma decisiva, para a dignificação da disciplina e docência da EMRC.”

SDER de Lisboa

 

“Nesta semana, a Igreja Portuguesa e o País perderam um dos seus filhos mais marcantes dos últimos anos. A morte de D. José Policarpo, prematura para os nossos desejos e expectativas, deixa-nos feridos por dentro. Figura extraordinária, fica como referência de dedicação a Deus e à comunidade.”

Padre José Rafael Espírito Santo, Vigário Regional do Opus Dei

 

“O Movimento dos Focolares une-se ao coro de agradecimentos ao senhor cardeal D. José Policarpo pela sua vida, testemunho de uma fé inabalável. Agradecemos a Deus pelo seu exemplo, pela sua vida que, como Bom Pastor, guiou com amor e dedicação a Igreja de Lisboa e de Portugal.”

Movimento dos Focolares

 

“Foi com grande tristeza e dor que a Cáritas Portuguesa recebeu a notícia do falecimento de Sua Eminência D. José Policarpo. Pela sua inteligência, sabedoria e cultura, deixou aberta uma janela de esperança para a Igreja e o mundo, fundamentalmente, no diálogo entre religiões. Exemplo disso foi o seu envolvimento no Congresso Internacional da Nova Evangelização.”

Cáritas Portuguesa

 

“A Direção Nacional da Fraternidade Nuno Álvares – FNA quer prestar homenagem a um dos mais Ilustres Prelados da Igreja Católica Portuguesa, deixando um enorme testemunho de Fé, de Cultura e Humanismo.”

 Fraternidade Nuno Álvares

 

“Testemunhando o sentimento de perda inesperada do nosso Irmão D. José da Cruz Policarpo, a Junta Regional de Lisboa ordena 20 dias de luto regional, para vigorar até ao próximo dia 31 de Março de 2014. Acreditamos que o CNE e toda a Igreja de Portugal tem neste momento um Novo Santo no Acampamento Eterno que irá Velar por nós.”

Região de Lisboa do CNE (Corpo Nacional de Escutas)

 

“D. José Policarpo sempre manifestou profundo interesse pelas atividades desenvolvidas pela Fundação AIS, fazendo questão de receber os responsáveis da Igreja, oriundos de diversos países, que a nosso convite visitaram Portugal para contarem de viva voz a experiência da Igreja perseguida e que sofre no mundo.”

 Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

 

“O Sporting Clube de Portugal recebeu com enorme pesar a notícia da morte do Cardeal-Patriarca Emérito de Lisboa, D. José Policarpo. À família de D. José Policarpo e à Igreja Católica o Sporting Clube de Portugal apresenta os seus sentidos pêsames.”

Sporting Clube de Portugal

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