18.05.2014
Lisboa |
Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC)
Párocos convocados a sensibilizar inscrições na disciplina
O diretor do Secretariado Diocesano do Ensino Religioso (SDER) de Lisboa pediu a colaboração dos párocos do Lisboa “na sensibilização dos pais para a inscrição dos seus filhos na disciplina de EMRC [Educação Moral e Religiosa Católica]”.
“Começa agora o período de matrículas e, muitos pais, como os filhos já andam na catequese optam por não os inscrever. Peço-lhe que nas famílias e nos grupos que acompanha ajude os pais a perceber como é importante, em contexto educativo, as crianças e os jovens terem uma disciplina que os ajude a fazer uma leitura cristã da vida, da cultura, da sociedade e dos conteúdos que aprendem nas outras disciplinas”, escreveu o padre Paulo Malícia, em carta enviada esta semana aos párocos de Lisboa, sublinhando que “a formação integral da pessoa não pode prescindir desta chave de leitura nem do confronto com a dimensão espiritual do homem e do fenómeno religioso que a disciplina de EMRC proporciona”.
Na missiva, este responsável salienta que “cerca de 23% dos alunos inscritos nas escolas da Diocese frequentam a disciplina de EMRC”. “É um número significativo no atual contexto social e cultural. Cabe-nos a nós investir nesta área da Evangelização, porta de acesso a uma das preferias mais desafiantes do nosso tempo: a escola como comunidade educativa”, observa a carta.
Colocações
O diretor do SDER de Lisboa sublinha ainda que “com a entrada em vigor da nova legislação (Decreto Lei 70/2013 de 23 de Maio), a partir do próximo ano letivo (2014/15), deixa de ser o Secretariado Diocesano a colocar os docentes contratados nas escolas, passando os mesmos a concorrer às escolas a que se querem candidatar (a nível nacional) sendo depois colocados pelo Ministério de Educação de acordo com as suas habilitações e tempo de serviço, tal como acontece com os professores de todas as outras disciplinas”. Ao Secretariado Diocesano cabe, “por delegação do senhor Patriarca”, atestar a “idoneidade humana e cristã” do professor de EMRC, bem como “avaliar a capacidade pedagógica para exercer a profissão e autorizar (ou não) a sua candidatura ao concurso nacional de professores”.
Esta alteração, segundo o padre Paulo Malícia, “implica profundas transformações na habitual organização da disciplina, dum modo particular na distribuição dos docentes”. “Muitos vão mudar de escola o que exigirá um esforço acrescido de acompanhamento e de colaboração. Dei já instruções a todos os docentes para que, à medida que forem colocados, contactem o Pároco da zona para se apresentarem e programarem um trabalho em conjunto. Peço pois que os receba e os ajude, e que me comunique caso não tenha ecos do que se passa a nível de EMRC nas escolas da sua Paróquia”, pede a carta do diretor do SDER de Lisboa.
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