Quando o Senhor Jesus chama, não podemos olhar para trás. O seu convite, embora sendo dirigido à nossa liberdade, é tão irresistível que não podemos permanecer a olhar para medos, fraquezas, incapacidades. A vocação de Jesus é sempre maior.
Não se trata de um convencimento que nasça só do nosso eu e, muito menos, de um simples "gostar". Pelo contrário: é sempre Jesus quem passa, quem escolhe, quem chama. A nós é apenas pedida a disponibilidade para querer aquilo que Ele quer.
Só estas certezas – e aquela outra de que é o Senhor quem chama, muito concretamente, por meio da voz da Igreja (e, neste caso particular, por meio do Sucessor de Pedro) – me fazem, também a mim, viver com alegria a partida para outra diocese, como seu Bispo coadjutor, do Pe. João Marcos, amigo com quem partilhei tantos momentos de alegria e também tantos outros de tristeza ou dificuldade, eu como Reitor do Seminário dos Olivais e ele como seu Director Espiritual.
Ao longo destes anos, fui-me habituando ao seu conselho sábio, ao discernimento de quem procura ver mais longe e com os olhos de Deus. E sempre, sempre, o confronto com a seriedade da vida cristã e da entrega completa ao ministério sacerdotal, a mostrar que uma vida de Padre não é utopia inalcançável mas o fruto da docilidade de quem se vai deixando moldar pela graça divina.
E, depois, o olhar do artista, constantemente à procura da melhor expressão e exigente consigo mesmo. Ou antes, como ele me disse um dia, referindo-se aos seus quadros e à sua pessoa, o olhar de "um teólogo que pinta".
A Igreja recebe mais um Bispo, sucessor dos Apóstolos. É sempre um acontecimento de graça quando o Senhor passa e chama. Para o próprio e, sobretudo, para o povo de Deus.
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