Inês Leitão nasceu a 1 de julho de 1981 em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduada em Assessoria Empresarial pelo ISLA. Tem tido um percurso profissional rico e muito promissor.
Breves notas biográfias
A nível profissional Inês conta já com algumas publicações, a primeira das quais na Revista Quase, no ano de 2001. De acordo com a sua biografia oficial: criou um blogue em maio de 2004. Em 2006 participou na Revista “Sítio” e lançou o seu primeiro livro em 2007 “Quarto Escuro”. É responsável pelo projeto 6 Autores com o Plano Nacional de Leitura (abril 2008) e em julho de 2008 é uma das vencedoras da iniciativa dos Artistas Unidos Isto não é um concurso com a peça A última história de Werther, encenada por João Meireles. Foi eleita pela revista ELLE Portugal como um dos 20 novos talentos para o futuro na dramaturgia portuguesa e em 2010 escreve exclusivamente para o blogue Desfibrilhador. Em 2012 é convidada a participar com crónicas semanais no programa de rádio Manual de Instruções de Fernanda Almeida (RDP África). É a autora do “Manifesto pela saída de emergência” e “Manifesto pela utilização de transportes públicos”, manifestos encenados no projeto “Coro das Vontades” (Teatro Maria Matos, julho 2012).
Em setembro do mesmo ano publica a sua primeira história infantil Pitopeca em África: a história de uma Missão em Maputo (ed. Paulinas). Realidade que conhece bem, pois esteve durante alguns meses em Moçambique em missão com as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. É autora do documentário “As Mulheres de Deus” (2012), obra baseada na vida de quatro irmãs hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e do seu trabalho com doentes mentais na Casa de Saúde da Idanha, em Sintra. É também autora do documentário “As Mulheres de Deus” (2012), obra baseada na vida de quatro irmãs hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e do seu trabalho com doentes mentais na Casa de Saúde da Idanha, em Sintra. É também autora do guião e da ideia original do documentário “A Vida de Rafi” (documentário sobre a vida de uma writer/rapper portuguesa na cidade do Porto). Em janeiro de 2014 publica o seu terceiro livro “Se o meu corpo fosse um homem” (Chiado editora). Em fevereiro de 2014 entrega em Roma, nas mãos do Papa Francisco, uma cópia do seu último documentário “O Meu bairro”, obra que aborda a vida dos missionários e missionárias da Consolata no bairro social do Zambujal.
A fé que faz caminho
Após abordarmos a sua biografia oficial, desde logo se percebe que Inês tem no seu caminho e na sua vida uma dedicação a causas sociais e um carinho especial à Igreja e ao trabalho que esta desenvolve. Talvez também por isso partilha connosco que um dos principais marcos da sua vida pessoal foi “ter conhecido as Irmãs Hospitaleiras e a forma como elas mudaram a minha visão do mundo. Aprendi a ser agradecida por tudo o que me foi dado (e não era).” E com um sorriso acrescenta ainda “acho que foi por um triz que não me tornei irmã.”
Partilha connosco que é “fascinada por uma antiga professora de literatura da Faculdade de Letras (Professora Boucherie) que me apresentou a Shakespeare e me fez decorar deixas de Hamlet. Hoje penso o quanto as suas aulas me influenciaram e mudaram também a minha forma de ver o mundo. Se escrevo peças de teatro e livros devo-o a ela.”
O seu centro é a sua fé, a sua mãe e a sua irmã. Diz-nos na primeira pessoa : “Foi com elas que fui para Roma entregar o documentário ao Papa quando lhe escrevi. Nunca achei que tal fosse possível: lerem a minha carta, verem o documentário. Dar um abraço ao Papa Francisco foi o mais perto que estive de Deus – estou ao pé de Deus quando sou acolhida pelos doentes mentais da Idanha e também estou perto de Deus quando estou perto de uma pessoa privada de liberdade - mas dar um abraço ao Papa foi inesquecível porque não foi um abraço casual, foi sentido; quando estás perto do Papa parece que sentes mais o amor de Deus por ti, por todos nós. Nesse dia na audiência, a nossa mãe estava umas filas atrás de nós com o meu querido Pe. Jaime Marques (Missionário da Consolata) que nos acompanhou nessa jornada.”
Está atualmente a dedicar-se exclusivamente a um novo documentário “O Padre das Prisões”. Partilha connosco que “ter conhecido o Pe. João Gonçalves (o “Padre das Prisões”) e ter acordado para conceitos tão importantes como o não-julgamento, o perdão e a misericórdia verdadeira. Quantas e quantas vezes, cristãos católicos professos não desejam a pena capital a um recluso homicida, quantas e quantas vezes não somos nós a atirar a primeira pedra ao que se assume como pecador quando devíamos ser os primeiros a proporcionar segundas e terceiras oportunidades aos que sofrem. Aprendi com esta figura maravilhosa - o Pe. João Gonçalves - a importância de ver Deus no homem que sofre, sobretudo no homem preso.
O Pe. João Gonçalves e o seu trabalho na Pastoral Penitenciária são um marco na construção da minha espiritualidade.”
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