Na Quaresma somos chamados a intensificar pessoalmente a nossa oração, jejum e caridade. Para além disso, este tempo é igualmente marcado por um conjunto de celebrações comunitárias que convidam a uma maior aproximação de Cristo: as renúncias, as jornadas ou as celebrações penitenciais, as via-sacras, as Procissões dos Passos e tantas outras. Hão-de constituir para todos (cristãos ou não) um convite a olhar para Jesus e para a salvação que Ele nos oferece.
Pode, por isso, parecer que a Quaresma constitui um fim em si mesma; que ser cristão é fazer penitência e chorar a morte de Jesus e os nossos pecados que a ela conduziram.
E, no entanto, a Quaresma é um caminho para a Páscoa da Ressurreição. O centro da vida cristã (e do ano cristão) é a alegria pascal, o anúncio de que em Jesus a vida venceu definitivamente a morte – e, por isso, que também nós (que pelo baptismo somos o corpo de Cristo, a Igreja) recebemos na fé a vida divina.
Inicialmente, o tempo da Quaresma apareceu como preparação próxima daqueles que iriam ser baptizados na Vigília Pascal. Mas depressa a sua vivência se estendeu aos penitentes que, arrependidos do seu pecado, eram reconciliados com Deus, com a Igreja e com os irmãos por meio do sacramento da Penitência, e, assim, retomavam a sua plena participação na vida da comunidade. Depois, foram todos os cristãos que, conscientes da sua condição de pecadores, assumiram os 40 dias antes da Páscoa para se prepararem mais intensamente para celebrar a ressurreição de Jesus.
É pois importante perceber a Quaresma como tempo de caminho, de preparação que em cada dia que passa se faz mais intensa, e que espera, com cada vez maior fervor, a alegria do anúncio pascal.
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