Lisboa |
Conferência do Cardeal-Patriarca na Faculdade de Medicina de Lisboa
“Não há doenças, mas doentes. E se há doentes, há pessoas”
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Numa conferência na Faculdade de Medicina de Lisboa, o Cardeal-Patriarca sublinhou que a discussão do tema da defesa da vida não se pode colocar sob o ponto de vista da legalidade.

 

“A questão é saber qual é o apoio que nós, como sociedade, estamos dispostos a dar ao desenvolvimento da vida em todas as suas fases, da conceção à morte natural. Qual é o compromisso social ou se deixamos as pessoas fechadas no seu drama e incapazes de resolver o seu problema”, questionou D. Manuel Clemente, numa conferência que decorreu no passado dia 11 de maio, citado pela Rádio Renascença.

O Cardeal-Patriarca de Lisboa deixou ainda claro que tem uma ideia muito positiva do funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e elogiou os profissionais do sector, “a quem não falta boa vontade”. Para D. Manuel Clemente, “não há doenças, mas doentes. E se há doentes, há pessoas. E se há pessoas, há seres em relação. Por isso, tudo o que é sistema de saúde e sistema hospitalar alarga-se nas redes familiares, nas redes de grupo, de vizinhança, culturais. E por isso, torna-se numa resposta da sociedade como um todo, de uma outra sociedade”, garantiu.

O Cardeal português propôs depois a criação de um órgão não deliberativo, “uma espécie de Senado”, em que os mais os mais velhos e mais experientes pudessem expor as suas ideias. “Se a todo o nível da administração, das freguesias ao Estado e à União Europeia, tivéssemos uma instância em que estivessem representados aqueles e aquelas que, pelo seu saber de experiência, nos diversos ramos da vida social e profissional – com provas dadas – tivessem que ser ouvidos, era um ganho. Há muita coisa mal feita, atabalhoada, precipitada porque uma sociedade que não respeita os velhos, infantiliza-se”, sublinhou.

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