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Imagem Peregrina na paróquia de Cristo-Rei da Portela, no contexto do Sínodo Diocesano 2016
Maria, caminho para Jesus
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Uma das imagens peregrinas de Nossa Senhora de Fátima esteve na paróquia de Cristo-Rei da Portela, entre os dias 13 e 23 de maio. Foram dias de vivência intensa da fé, assim como de um testemunho efetivo de acolhimento e missão.

 

Maria tocou nas periferias sociais, urbanas e também nas espirituais, visitando aqueles que, portadores de alguma deficiência, são inseridos na sociedade de uma forma mais acompanhada, ou os mais pobres, que vivem em habitações sociais, ou ainda os que precisam de uma proposta diferente para terem contacto com a fé cristã. Ciganos, doentes, crianças em idade pré-escolar ou escolar que são educadas ambientes secularizados sem referências cristãs (mais de 500 crianças encheram a igreja), foram visitados ou vieram ao encontro de Maria Mãe.

Tendo a paróquia o privilégio de contar com a presença de um Seminário e de algumas congregações de Vida Consagrada, poder partilhar com eles a vivência destes dias foram momentos emocionantes de comunhão. Houve ainda tempos fortes de oração, tais como: as 24h de Adoração Eucarística rezando por intenções concretas da realidade atual (Cristãos perseguidos, Vítimas do Mediterrâneo, Governantes, Vocações, Santo Padre, entre outras), a realização de um terço vivo protagonizado pelas crianças da catequese ou as diversas procissões que passaram por todas as zonas da paróquia.

No final, e em contexto de caminho sinodal, fica uma inquietação interpelante, no sentido de procurar uma forma de concretizar esta mobilização em torno de Maria numa maior aproximação de tantos à Igreja. Maria toca os corações e move as pessoas; como é que a partir desta experiência vivida podemos levá-las a algo mais, a um compromisso firme, a uma mudança de vida?

Por estes dias, algumas experiências foram feitas: a mobilização gerada pela presença da Imagem Peregrina, a forma de proporcionar às crianças um contacto com a Igreja numa perspetiva de visita de estudo ou ainda a celebração da Missa no final das procissões, à noite, com uma Assembleia em maior número do que em algumas celebrações dominicais. Há sinais que merecem ser olhados com criatividade porque, como diz o Papa Francisco, uma opção missionária capaz de transformar tudo pode passar por tornar «os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial num canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação».

texto por diácono Pedro Moutinho; fotos por Jorge Lima
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