Juventude |
Jornadas Vicariais da Juventude – Oeiras
Mais de 200 jovens puseram mãos à obra
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Na Vigararia de Oeiras, os jovens puseram em prática as obras de misericórdia e refletiram sobre a vida dos Santos. No passado Domingo, 14 de fevereiro, na paróquia de Porto Salvo, o Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes desafiou os jovens a aprofundarem o Sacramento da Reconciliação.

 

No passado Domingo, 14 de fevereiro, os jovens da paróquia de Linda-a-Velha rumaram até Porto Salvo para participarem na 5ª edição das Jornadas Vicariais da Juventude (JVJ), da Vigararia de Oeiras. Entre a chuva que não cessava e as expectativas que o grupo ia criando, rapidamente chegámos à igreja de São Joaquim e Santa Ana, onde fomos recebidos por uma grande estátua de São João Paulo II. As Jornadas tiveram como tema as “Obras de Misericórdia”, muito pertinente quando o Papa Francisco nos convida a redescobri-las, sendo que o lema chamava-nos ao trabalho: “Mãos à Obra”! Neste encontro participaram mais de 200 jovens.

Foi-nos entregue uma t-shirt das Jornadas Vicariais e uma pulseira colorida. De seguida, foi divulgado o hino destas JVJ, que tem por base uma música bem popular que rapidamente nos contagiou. Seguiu-se a apresentação às paróquias da Cruz que representará a Juventude da Vigararia de Oeiras, um pouco à imagem da Cruz das JMJ. Nela está inscrita a mensagem "Eis-me aqui, Senhor! Podeis enviar-me."(Is 6) e assinalados os anos e locais onde as JVJ já se realizaram. Houve ainda um testemunho que nos lembrou que todos contamos e contribuímos para a construção de uma "catedral", seja qual for o nosso talento. Este foi o mote para o tema do dia.

Divididas as pessoas em grupos, pela cor da pulseira, a que correspondia um Santo, uma obra espiritual e uma corporal pelas quais os seus exemplos de vida mais se destacaram, seguiram-se as catequeses. Fomos confrontados com perguntas sobre o perdão para daí abordarmos a Misericórdia: O que significa este termo? Como poderemos ser misericordiosos nas nossas vidas? No caso do meu grupo, foi o exemplo da vida de São João Paulo II. Tocou-nos a sua postura face ao atirador que o tentou matar, sendo para nós muito tocante a ideia de ser possível perdoar nas situações mais extremas, lembrando que “àqueles a quem perdoares os pecados ser-lhes-ão perdoados; e aqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,23). Seguiu-se a Missa, durante a qual o padre Abílio Lucas, pároco de Porto Salvo, anunciou que seria a paróquia de Paço de Arcos a acolher as próximas Jornadas Vicariais da Juventude da Vigararia de Oeiras, em 2017.

 

Experimentar a Misericórdia

Durante o almoço, trocámos impressões sobre os Santos que nos calharam e como eram os grupos onde estávamos inseridos. De seguida, foi-nos revelada a atividade para a parte da tarde: um Peddy Papper. O objetivo do jogo era conquistarmos “Obras de Misericórdia” e em cada posto éramos desafiados a praticá-las. Esta atividade foi muito importante, porque foi a oportunidade dos jovens irem ao encontro das pessoas de Porto Salvo, e também dar movimento e corpo ao lema destas JVJ.

O Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes assistiu à apresentação e síntese dos trabalhos de grupo sobre a vivência do dia e, de seguida, desafiou-nos ao aprofundamento do Sacramento da Reconciliação para que, reconciliados com Deus e com os outros, descubramos e experimentemos a maravilha da misericórdia de Deus. No final do encontro, tivemos um momento de Adoração do Santíssimo. Em sentidos momentos de interioridade, o silêncio imperou, permitindo o diálogo íntimo com Jesus. Em nota final, o padre Daniel Batalha, responsável vicarial pela pastoral juvenil, desafiou também os jovens à participação nos próximos encontros diocesanos e vicariais. Foi também dada a palavra à jovem Margarida Fonseca, na qualidade de representante do Serviço da Juventude do Patriarcado, que apresentou a disponibilidade do sector no apoio às atividades paroquiais e relevou a importância da participação dos jovens nestes encontros, com grande entusiasmo e espírito de envio.

Regressámos com o coração cheio de Cristo, animados pela vivência em comunidade, sentida como nossa, em que cada um é peça fundamental!

texto por Rodrigo Figueiredo, paróquia de Linda-a-Velha; fotos António Gonçalves
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