Lisboa |
Encontro de agricultores do Oeste, no Bombarral
Cardeal-Patriarca defende que é preciso agir e tomar atitudes
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O Cardeal Patriarca de Lisboa elogiou o encontro de agricultores e técnicos agrícolas do Oeste, promovido pela Fundação João XXIII - Casa do Oeste e a Coopstego - Cooperativa de Serviços Técnicos e Conhecimento, que decorreu no passado dia 12 de março, no Teatro Eduardo Brazão, no Bombarral.

 

“Temos que procurar, numa educação conjunta, as respostas adequadas para o sector”, sublinhou D. Manuel Clemente, na sessão de encerramento deste encontro, que contou com a presença de muitas dezenas de profissionais da agricultura. “A Ação Católica Rural, que tem sido muito activa no Oeste, transporta uma experiência, que tem raízes no próprio comportamento de Jesus Cristo”, destacou, elogiando “a maneira de estar diante da realidade” por parte deste movimento católico.

Sobre as preocupações manifestadas pelos diversos sectores com maior expressão no Oeste – horticultura, fruticultura, floresta e pecuária –, D. Manuel Clemente garantiu ter “gostado muito de tudo” quanto ouviu “embora não tenha gostado muito de todas as coisas como estão”. Advoga, por isso, uma linha de acção para resolver os problemas. “Estamos insatisfeitos e queremos melhorar as coisas. Não basta ver… é preciso agir e tomar atitudes”, disse, numa sessão que contou com a presença dos presidentes das Câmaras Municipais de Bombarral, Cadaval, Lourinhã e Torres Vedras.

Tomando por base a Encíclica do Papa Francisco sobre a Ecologia Integral, Laudato Si’, destacou perante a assistência vários pontos da doutrina social cristã, perante uma sociedade que está cada vez mais globalizada e que tem o lucro económico como expoente máximo. “Consumidores somos todos e, se queremos dar um salto em termos culturais e educativos para compreender as coisas e agir concertadamente em relação à problemática actual, é aqui que teremos que incidir”, defendeu D. Manuel Clemente.

A ACR pretendeu, com esta iniciativa, contribuir para uma reflexão e intervenção que permita encontrar caminhos e propostas de actuação para um sector fragilizado e que enfrenta desafios cada vez mais difíceis para os profissionais das diversas áreas económicas ligadas ao segmento agrícola. As conclusões deste encontro serão transmitidas às entidades oficiais e, também, à hierarquia da Igreja, “dando voz aos pequenos agricultores e aos problemas do sector, que afectam as várias fileiras e que não estão a conseguir gerar riqueza”.

texto e fotos por Paulo Ribeiro, Jornal ALVORADA - Lourinhã
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