Lisboa |
Associação dos Psicólogos Católicos
“A morte não traz respostas”
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A Associação dos Psicólogos Católicos (APSIC) mostrou-se contra a eutanásia, lembrando que “a morte não traz respostas” e que “a vida humana tem um valor absoluto em si”.

 

Numa tomada de posição acerca do debate sobre a eutanásia, esta associação privada de fiéis, sediada no Patriarcado de Lisboa, verifica “hoje na cultura ocidental uma crescente incapacidade de amar”, causada pelo “individualismo”, para sublinhar que “evitar o sofrimento, só por si, não é adequado ao desejo de felicidade que o homem tem no seu coração”. “Na verdade o homem não deseja nada que seja mau, a não ser se o confunde com algo de bom. Esse é o problema da eutanásia. Parecendo uma intervenção destinada a aliviar o homem no seu sofrimento, na verdade é um ato destinado a provocar a morte”, alerta.

Nesse comunicado, a APSIC lembra que “há obstáculos neste caminho que é a vida”. “Os obstáculos incluem doenças ou circunstâncias complicadas de várias naturezas. Estas, abalando o ideal de viver feliz e ser amado, levam as pessoas a pensar que a vida deixou de ter valor e dignidade. Não será isso o resultado de uma visão instrumental da vida? Só é digna se tem utilidade. Sendo assim, desde logo se levanta a questão de quem decide da utilidade e do valor da vida!”, aponta a associação, garantindo que “a vida humana tem um valor absoluto em si” e que “a morte não traz respostas”. “A morte, aliás, é o fim da possibilidade de encontrar respostas. É o fim da possibilidade de cada um de nós se questionar também sobre o seu papel na vida dos outros e sobre a forma como está disposto a acompanhar, a partilhar e a sofrer com o outro, na medida do amor que tem por ele. (…) Na verdade, optar pela eutanásia é sempre optar por uma resposta que nos iliba do confronto com a nossa própria vulnerabilidade e fragilidade, incerteza e insegurança”, refere a Associação dos Psicólogos Católicos.

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