Juventude |
Peregrinação anual reúne 2700 jovens católicos
‘Fátima Jovem’ mostrou jovens protagonistas
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O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) considerou que o ‘Fátima Jovem’, que levou cerca de 2700 participantes à Cova da Iria, mostrou a capacidade da juventude católica de ser “protagonista”.

 

“O Fátima Jovem deu a capacidade de olharmos com profundidade para a nossa vida e que os jovens possam continuar a sentir-se como que estes protagonistas, estes construtores do mundo novo, esta ousadia de sonhar”, disse o padre Eduardo Novo, à Agência Ecclesia. No final da Eucaristia de Envio no recinto de Oração do Santuário de Fátima, no passado Domingo, 8 de maio, o sacerdote destacou a “coragem” que os jovens partilharam em que “nada os demoveu” e a “certeza de estarem presentes”.

Segundo o responsável, a peregrinação nacional de jovens católicos, entre sábado e domingo, teve a “particularidade” de permitir aos participantes olhar para a vida como “uma metáfora” e deu como exemplo as condições meteorológicas – chuva, vento, sol, dias calmos – que são como “a vida interior”. A iniciativa teve o tema ‘Maria, mãe da misericórdia’, frase que partiu do lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016 – ‘Felizes os Misericordiosos porque alcançaram misericórdia’ -, que vai decorrer em julho, na Polónia. Para além de momentos de oração, celebração, convívio e música, em pleno Jubileu da Misericórdia do programa destacaram-se os ateliês ‘Testemunhos vivos de Misericórdia’.

Os jovens conheceram a aplicação hoje das 14 Obras de Misericórdia – sete corporais e sete espirituais – com testemunhos como o projeto “Bairro imundo”- Arte Urbana na Quinta do Mocho; da ‘Dress for Success’ e de âmbito religioso com a Comunidade Vida e Paz; a Cáritas; a Juventude Hospitaleira e a Pastoral Penitenciária. “Reconhecermos plenamente como é que hoje cada um de nós pode vivenciar plenamente o Evangelho na vivência das Bem-Aventuranças e nas Obras de Misericórdia”, contextualizou o padre Eduardo Novo.

Pedro Dinis, da Diocese de Lisboa, gostou principalmente da oportunidade de “ir a mais workshops”, o que agora vai permitir “trocar essas experiências”. Marta Esteves que agora é animadora no movimento de jovens cristãos de espiritualidade missionária e comboniana – ‘JIM – Jovens em Missão’ – participou “com uma perspetiva diferente” de quando começou há cerca de 10 anos. “Estes encontros são importantes para percebermos a força que a fé, principalmente nos jovens. É importante a formação porque faz unir à Igreja universal”, explicou Marta.

O ‘Fátima Jovem’ 2016 congregou jovens de Portugal continental e ilhas, e o diretor do DNPJ assinalou que “a fé não tem geografias”. Para o padre Eduardo Novo o encontro nacional da pastoral juvenil da Igreja Católica é também uma “oportunidade de renovação na força do entusiasmo”.

 

texto por Agência Ecclesia; fotos por Filipe Teixeira e Bruno Leite

 

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Jornada Mundial da Juventude: Apresentado o hino da JMJ 2016, em português

 

O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), apresentou, durante o Fátima Jovem 2016, a versão portuguesa do hino da Jornada Mundial da Juventude 2016, preparando o encontro de julho com o Papa, em Cracóvia (Polónia).

 

“O hino é um meio de comunicação que nos aproxima, que demonstra também a universalidade da Igreja em que cada um na sua língua escuta, simultaneamente, canta, proclama a sua fé e demonstra como não há fronteiras”, disse o padre Eduardo Novo, à Agência Ecclesia. O sacerdote sublinha que a música é esse meio de evangelização que “aproxima a todos” e o hino da jornada é um marco, um instrumento, é uma mensagem que “mostra como o amor é um som que reclama um eco”.

O maestro, Carlos Pedro Alves, que dirigiu o coro e assinou a adaptação musical destaca a “grande dificuldade” em conseguir a “acentuação correta das palavras em português” em cima da acentuação métrica das melodias propostas pelo original. Segundo Carlos Pedro depois do “maior desafio”, que “todas as palavras sejam corretamente acentuadas para soar a português”, a edição nacional do hino das Jornadas Mundiais da Juventude de Cracóvia tem uma marca: “Uma espécie de Torre de Babel”. “De vez em quando temos diferentes naipes do coro a cantar diferentes frases em que o texto se complementa. Vamos estar a ouvi-lo em simultâneo e isso não costuma acontecer nas outras versões. A nossa marca será um pouco essa da Torre de Babel”, exemplificou o maestro, que participou pela primeira vez numa Jornada Mundial da Juventude em 1997, em Paris.

Já Cátia Fernandes, da paróquia da Ajuda, em Lisboa, aceitou o desafio do DNPJ para gravar o hino da JMJ primeiro porque gosta “do hino no original” e gosta muito de cantar, “especialmente músicas de louvor”. “O hino também é uma música de louvor. Para mim está ser maravilhoso, é uma experiência única e acho que funcionamos todos muito bem”, acrescenta. Cátia Fernandes participou no encontro mundial da juventude de Madrid, em 2011, e recorda uma experiência que considera indescritível: “A vigília com o Papa, em que estão os jovens todos reunidos é uma sensação mesmo maravilhosa, única mesmo”.

O hino pode ser escutado em: https://youtu.be/cpEe7WwfuHA

 

texto por Agência Ecclesia

 

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O padre polaco Krzysztof Pawlina esteve, no passado dia 1 de maio, no auditório da igreja paroquial de Queijas, para falar aos jovens que vão participar na próxima Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia, sobre o que poderão encontrar na Polónia – terra natal de São João Paulo II.

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